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Aposentado é encontrado morto no Rio Pinheiros

Homem de 49 anos estava desaparecido há uma semana quando saiu de casa para ir a um centro espírita no centro da cidade


	Rio Pinheiros na altura da ponte Cidade Jardim, em SP: a irmã da vítima, a dona de casa Ana Prandina, descarta a hipótese de suicídio
 (Mario Rodrigues)

Rio Pinheiros na altura da ponte Cidade Jardim, em SP: a irmã da vítima, a dona de casa Ana Prandina, descarta a hipótese de suicídio (Mario Rodrigues)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 09h58.

São Paulo - A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar a morte de um homem que foi encontrado no Rio Pinheiros, em São Paulo, na última sexta-feira, 11.

O aposentado Sidnei Marques Prandina, de 49 anos, estava desaparecido desde a quarta-feira, 9, quando saiu de casa, no Jardim Patente, na zona sul da capital paulista, para ir a um centro espírita no centro da cidade.

O corpo foi encontrado na Usina Elevatória de Traição, na altura da Ponte Cidade Jardim, na zona sul, com vários ferimentos e sem roupa.

A irmã da vítima, a dona de casa Ana Prandina, descarta a hipótese de suicídio. Segundo ela, Sidnei estava feliz, fazendo academia, comprando roupas e com planos para o futuro. "Ele falava que tinha muita coisa para fazer. Não tem como ele ter se matado, ainda mais do jeito que o corpo foi encontrado", disse.

Quando saiu de casa, Sidnei estava carregando apenas uma carteira, com cerca de R$ 10, e documentos. O celular ficou em casa carregando. De acordo com a família, a conta do banco de Sidnei não foi mexida. Uma outra hipótese levantada pelos parentes do aposentado é um crime de ódio, motivado por homofobia.

"A gente vê que esses absurdos acontecem todo dia. Ele era uma pessoa muito boa, família, sério. É uma angústia muito grande não saber o porquê de tanta violência", comentou Ana.

Segundo a Polícia Civil, o corpo da vítima foi encontrado dentro da Usina de Tração, onde ficou enroscado na parte do filtro de limpeza da água da usina.

A Secretaria da Segurança Pública informou que "há necessidade de aguardar o laudo necroscópico em face da ausência aparente de qualquer ferimento produzido por armas, para verificar se a morte foi por afogamento, queda ou violência".

O corpo de Sidnei foi enterrado no sábado, 12, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

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