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Após reunião com governo, agentes decidem manter greve

Segundo presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de São Paulo, governo exigiu fim imediato da paralisação para negociar, o que não foi aceito


	Grade de uma prisão: além do Sindasp, mais três sindicatos de agentes penitenciários se reuniram com a comissão do governo estadual nesta terça
 (Andrew Bardwell/Wikimedia Commons)

Grade de uma prisão: além do Sindasp, mais três sindicatos de agentes penitenciários se reuniram com a comissão do governo estadual nesta terça (Andrew Bardwell/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 15h40.

São Paulo - Os sindicatos que representam os agentes penitenciários do Estado de São Paulo decidiram manter a greve da categoria pelo oitavo dia após não chegar a um acordo com a comissão do governo em reunião realizada nesta terça-feira, 18.

Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de São Paulo (Sindasp), Daniel Grandolfo, o governo exigiu o fim imediato da paralisação para negociar, o que não foi aceito pela classe.

Depois da reunião, na qual esteve presente o Secretário Davi Zaia, os sindicalistas decidiram caminhar para o Palácio dos Bandeirantes.

Sob forte chuva, eles chegaram ao portão 2, entoando palavras de ordem contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB). "Geraldo, preste atenção. Sua atitude vai virar rebelião".

Os agentes ameaçam suspender as visitas de fim de semana aos presos. Às 13h50, um grupo de cerca de 150 pessoas partiu em um ônibus para o Cadeião de Pinheiros, na zona oeste da capitão, onde pretendem dar continuidade à manifestação.

Além do Sindasp, mais três sindicatos de agentes penitenciários se reuniram com a comissão do governo estadual nesta terça: o Sindicato dos Servidores Públicos do Sistema Penitenciários Paulista (Sindicop), o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sinfupesp) e do Sindicato dos Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária (Sindespe).

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