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Após morte de estudante, crimes na USP caem 60%

De acordo com os dados da Polícia Militar, os assaltos caíram de 7 para 2, os furtos de 46 para 28 e o roubo e furtos de carro de 21 para zero

Torre do Relógio na Cidade Universitária, USP (Pedro Zambarda/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2011 às 09h16.

São Paulo - Quarenta dias após a morte de Felipe Ramos de Paiva, estudante da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), e com a intensificação do policiamento no câmpus da Universidade de São Paulo (USP) na zona oeste da capital, os crimes caíram cerca de 60% na Cidade Universitária, segundo estatísticas da Polícia Militar.

A referência são os 40 dias anteriores ao assassinato, em 18 de maio. De acordo com os dados da PM, os assaltos caíram de 7 para 2, os furtos de 46 para 28 (na maioria no interior das faculdades) e o roubo e furtos de carro de 21 para zero. Não foram registrados sequestros - antes, havia sido computado 1 caso.

Além de comemorar os bons resultados, o major William Evaristo Wenceslau, subcomandante do 16º Batalhão da PM, responsável pelo patrulhamento da USP, já fala em "quebra de tabu" sobre a histórica aversão à presença de policiais militares no câmpus. "Pelo menos de boa parte da comunidade acadêmica", ressalva.

O "termômetro" usado pelo oficial para medir essa aceitação são os chamados que os policiais têm recebido. "Anteriormente, éramos acionados para intervir depois que os delitos já haviam ocorrido. Agora, são frequentes as ligações de estudantes, professores e funcionários que, ao observar pessoas em atitudes suspeitas, nos procuram para fazermos averiguações", afirma. Uma viatura e oito motos circulam no câmpus das 6 horas às 23h30 diariamente. Quem estuda ou trabalha na USP já se sente mais seguro com os policiais mais próximos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A referência são os 40 dias anteriores ao assassinato, em 18 de maio. De acordo com os dados da PM, os assaltos caíram de 7 para 2, os furtos de 46 para 28 (na maioria no interior das faculdades) e o roubo e furtos de carro de 21 para zero. Não foram registrados sequestros - antes, havia sido computado 1 caso.

Além de comemorar os bons resultados, o major William Evaristo Wenceslau, subcomandante do 16º Batalhão da PM, responsável pelo patrulhamento da USP, já fala em "quebra de tabu" sobre a histórica aversão à presença de policiais militares no câmpus. "Pelo menos de boa parte da comunidade acadêmica", ressalva.

O "termômetro" usado pelo oficial para medir essa aceitação são os chamados que os policiais têm recebido. "Anteriormente, éramos acionados para intervir depois que os delitos já haviam ocorrido. Agora, são frequentes as ligações de estudantes, professores e funcionários que, ao observar pessoas em atitudes suspeitas, nos procuram para fazermos averiguações", afirma. Uma viatura e oito motos circulam no câmpus das 6 horas às 23h30 diariamente. Quem estuda ou trabalha na USP já se sente mais seguro com os policiais mais próximos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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