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Após Bolsonaro, Alckmin admite facilitar porte de armas se for eleito

Estudo citado pelo presidenciável está sendo feito pelos integrantes de sua equipe que elaboram propostas para a área da segurança

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Geraldo Alckmin: pré-candidato admitiu pela primeira vez na manhã desta quinta-feira, dia 17, facilitar o porte de armas caso seja eleito (Paulo Whitaker/Reuters)

Geraldo Alckmin: pré-candidato admitiu pela primeira vez na manhã desta quinta-feira, dia 17, facilitar o porte de armas caso seja eleito (Paulo Whitaker/Reuters)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de maio de 2018 às, 13h27.

São Paulo - Conhecido como defensor do estatuto do desarmamento, o ex-governador paulista Geraldo Alckmin, pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, admitiu pela primeira vez na manhã desta quinta-feira, dia 17, facilitar o porte de armas caso seja eleito, mas apenas em áreas rurais. A fala do tucano seu deu após ser questionado sobre as propostas de seu adversário Jair Bolsonaro (PSL) para aumentar a segurança no campo.

"É claro que pode ter porte de armas. Na área rural até deve ser facilitado", afirmou, ressaltando que, no campo, as pessoas estão muito distantes umas das outras e o isolamento as torna alvo. "Já existe. Não estudei detalhes, mas vamos estudar. Não quero aqui entrar nessa miudeza eleitoral", disse, referindo-se a Bolsonaro. Alckmin ainda citou que enquanto o parlamentar propõe dar fuzis aos fazendeiros ele prefere dar tratores.

O estudo citado pelo presidenciável está sendo feito pelos integrantes de sua equipe que elaboram propostas para a área da segurança. O coordenador é Leandro Piquet Carneiro, que ainda não apresentou uma conclusão a respeito. A ideia inicial, no entanto, seria apenas regularizar quem tem porte ilegal de armas em zona rural, sem ampliar esse direito para as cidades.

Como proposta para aumentar a segurança no campo e combater as quadrilhas especializadas, o tucano citou ainda a importância de se aprimorar as investigações policiais. Essa pauta é hoje a principal demanda do setor do agronegócio no País, conforme informou o Estado no dia 6 de maio.

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