Após bloquearem a Marginal, sem-teto encerram manifestação
A passeata chegou a bloquear a Estrada do M'Boi Mirim, a Marginal Pinheiros e a Ponte dos Remédios
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 09h39.
São Paulo – Terminou, por volta das 9h de hoje (10), o protesto do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que reuniu 6 mil manifestantes, e durou 5 horas.
A passeata chegou a bloquear a Estrada do M'Boi Mirim, a Marginal Pinheiros e a Ponte dos Remédios.
Os manifestantes fazem parte do Acampamento Nova Palestina, na zona sul, onde vivem quase 8 mil famílias.
Eles reivindicam a revogação de um decreto municipal de utilidade pública, que destina a área ocupada (de 1 milhão de metros quadrados) para construção de um parque público.
“A manifestação ocorreu por conta da posição do prefeito Haddad, na última quarta-feira (8), de suspender as desapropriações tanto para obras de moradia, como para outras obras, e também pelo posicionamento que ele expressou publicamente sobre a ocupação Vila Nova Palestina”, disse Guilherme Boulos da coordenação do MTST.
Para Boulos, o prefeito demonstra desconhecimento sobre a região, pois a 50 metros do terreno já existe o Parque Ecológico de Guarapiranga.
A prefeitura, no entanto, argumenta que o local é área de preservação ambiental. “A maior parte [do terreno] não pode ser usada para edificar moradias, porque é uma área de preservação ambiental", disse o prefeito Fernando Haddad.
A ocupação começou há pouco mais de um mês, com cerca de 2 mil famílias, e já quadruplicou.
A explicação para isso, segundo Boulos, é o déficit habitacional, o aumento dos valores dos aluguéis e o aumento da especulação imobiliária.
“O valor dos aluguéis aumentou muito, mais do que a capacidade das famílias mais pobres de pagar”, disse.
“As ocupações cresceram por conta da demanda por moradia, não é decisão de um movimento aumentar as ocupações. Isso ocorre por conta de um problema social grave”, acrescentou.
São Paulo – Terminou, por volta das 9h de hoje (10), o protesto do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que reuniu 6 mil manifestantes, e durou 5 horas.
A passeata chegou a bloquear a Estrada do M'Boi Mirim, a Marginal Pinheiros e a Ponte dos Remédios.
Os manifestantes fazem parte do Acampamento Nova Palestina, na zona sul, onde vivem quase 8 mil famílias.
Eles reivindicam a revogação de um decreto municipal de utilidade pública, que destina a área ocupada (de 1 milhão de metros quadrados) para construção de um parque público.
“A manifestação ocorreu por conta da posição do prefeito Haddad, na última quarta-feira (8), de suspender as desapropriações tanto para obras de moradia, como para outras obras, e também pelo posicionamento que ele expressou publicamente sobre a ocupação Vila Nova Palestina”, disse Guilherme Boulos da coordenação do MTST.
Para Boulos, o prefeito demonstra desconhecimento sobre a região, pois a 50 metros do terreno já existe o Parque Ecológico de Guarapiranga.
A prefeitura, no entanto, argumenta que o local é área de preservação ambiental. “A maior parte [do terreno] não pode ser usada para edificar moradias, porque é uma área de preservação ambiental", disse o prefeito Fernando Haddad.
A ocupação começou há pouco mais de um mês, com cerca de 2 mil famílias, e já quadruplicou.
A explicação para isso, segundo Boulos, é o déficit habitacional, o aumento dos valores dos aluguéis e o aumento da especulação imobiliária.
“O valor dos aluguéis aumentou muito, mais do que a capacidade das famílias mais pobres de pagar”, disse.
“As ocupações cresceram por conta da demanda por moradia, não é decisão de um movimento aumentar as ocupações. Isso ocorre por conta de um problema social grave”, acrescentou.