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Apoio a Dilma independe de estar no governo, diz Cardozo

Cardozo negou que a carta de demissão entregue pela ex-ministra da Cultura, Marta Suplicy tenha acelerado o “acordo simbólico” dos ministros

Entrega de cargos é um "ato simbólico" para deixar a presidente Dilma Rousseff a votande em eventuais modificações no primeiro escalão do governo, diz José Eduardo Cardozo (Elza Fiuza/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 13h54.

Brasília - O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, disse hoje (13) que a decisão dos ministros de colocar os cargos à disposição já vinha sendo “conversada” entre os titulares das pastas para deixar a presidente Dilma Rousseff “a vontade” para promover mudanças em sua equipe para o próximo governo.

Ele participou de um seminário internacional sobre segurança viária, promovido pela Polícia Rodoviária Federal.

Cardozo negou que a carta de demissão entregue pela ex-ministra da Cultura, Marta Suplicy, em que ela opinou sobre a condução da política econômica do governo, tenha acelerado o “acordo simbólico” dos ministros.

“[A carta] não [influenciou]. Isso já vinha de algum tempo, alguns ministros, eu, o ministro [Aloizio] Mercadante, a ministra Míriam [Belchior], tínhamos conversado que seria natural, quem quisesse, colocasse o cargo à disposição como um gesto de cada um de nós para mostrar que cabe a ela [presidente Dilma] escolher, da melhor forma, a futura equipe”, argumentou o ministro.

Cardozo, que já entregou a carta colocando o cargo à disposição, disse que o gesto demonstra que os ministros defenderão “o governo, estando nele ou não”.

“Agora, quem quiser que faça, os cargos são providos por ela mesmo, é apenas um gesto simbólico, como uma referência de que estamos dentro do projeto independentemente de estarmos no governo”, explicou Cradozo.

Ontem (12), o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse que “de dez a 15” ministros já haviam entregue suas cartas colocando os cargos à disposição da presidente. Assim com Cardozo, Mercadante disse tratar-se apenas de uma formalidade sugerida por ele e outros colegas, e não uma obrigação.

Na manhã ontem, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, antecipou à Agência Brasil que entregará no próximo dia 18 a sua carta à presidente Dilma colocando o cargo à disposição.

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Brasília - O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, disse hoje (13) que a decisão dos ministros de colocar os cargos à disposição já vinha sendo “conversada” entre os titulares das pastas para deixar a presidente Dilma Rousseff “a vontade” para promover mudanças em sua equipe para o próximo governo.

Ele participou de um seminário internacional sobre segurança viária, promovido pela Polícia Rodoviária Federal.

Cardozo negou que a carta de demissão entregue pela ex-ministra da Cultura, Marta Suplicy, em que ela opinou sobre a condução da política econômica do governo, tenha acelerado o “acordo simbólico” dos ministros.

“[A carta] não [influenciou]. Isso já vinha de algum tempo, alguns ministros, eu, o ministro [Aloizio] Mercadante, a ministra Míriam [Belchior], tínhamos conversado que seria natural, quem quisesse, colocasse o cargo à disposição como um gesto de cada um de nós para mostrar que cabe a ela [presidente Dilma] escolher, da melhor forma, a futura equipe”, argumentou o ministro.

Cardozo, que já entregou a carta colocando o cargo à disposição, disse que o gesto demonstra que os ministros defenderão “o governo, estando nele ou não”.

“Agora, quem quiser que faça, os cargos são providos por ela mesmo, é apenas um gesto simbólico, como uma referência de que estamos dentro do projeto independentemente de estarmos no governo”, explicou Cradozo.

Ontem (12), o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse que “de dez a 15” ministros já haviam entregue suas cartas colocando os cargos à disposição da presidente. Assim com Cardozo, Mercadante disse tratar-se apenas de uma formalidade sugerida por ele e outros colegas, e não uma obrigação.

Na manhã ontem, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, antecipou à Agência Brasil que entregará no próximo dia 18 a sua carta à presidente Dilma colocando o cargo à disposição.

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