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Apesp diz que ação contra Siemens era deficiente

Segundo procuradora, decisão pedindo que o governo refaça a ação proposta em agosto contra a Siemens era esperada

Siemens: empresa era a única citada pela procuradoria-geral acusada de ter participado de um cartel em licitações de trens e metrô nas gestões do PSDB (Guenter Schiffmann/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 20h52.

São Paulo - A presidente da Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo (Apesp), Márcia Semer, disse nesta quinta-feira, 07, que a decisão da juíza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4ª Vara da Fazenda Pública paulista, pedindo que o governo refaça a ação proposta em agosto contra a Siemens , era esperada.

"Era a crônica de uma morte anunciada. A ação era deficiente do ponto de vista técnico", disse, em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Antes da decisão, os procuradores estaduais já haviam criticado a ação.

Na ação, a empresa alemã era a única citada pela procuradoria-geral do Estado, acusada de ter participado de um cartel em licitações de trens e metrô nas gestões do PSDB. O governador Geraldo Alckmin e o procurador-geral, Elival da Silva Ramos, para pedir alguma indenização, terão de refazer a ação.

Semer atribuiu a celeridade dada ao andamento da ação ao fato da necessidade do governo paulista de reagir à denúncia. "A procuradoria teve o papel de auxiliar Alckmin na reação à denúncia. Porém, nossa função não é política, mas sim de recuperar o patrimônio público", disse.

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"Era a crônica de uma morte anunciada. A ação era deficiente do ponto de vista técnico", disse, em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Antes da decisão, os procuradores estaduais já haviam criticado a ação.

Na ação, a empresa alemã era a única citada pela procuradoria-geral do Estado, acusada de ter participado de um cartel em licitações de trens e metrô nas gestões do PSDB. O governador Geraldo Alckmin e o procurador-geral, Elival da Silva Ramos, para pedir alguma indenização, terão de refazer a ação.

Semer atribuiu a celeridade dada ao andamento da ação ao fato da necessidade do governo paulista de reagir à denúncia. "A procuradoria teve o papel de auxiliar Alckmin na reação à denúncia. Porém, nossa função não é política, mas sim de recuperar o patrimônio público", disse.

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