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Apesar de inquéritos, Congresso funcionará normalmente, diz Dyogo

O ministro do Planejamento declarou que, no que se trata da reforma da Previdência, os acontecimentos têm que seguir

Dyogo Oliveira: o ministro afirmou que não há consenso sobre a regra de transição que valerá na proposta da reforma (Antonio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

Dyogo Oliveira: o ministro afirmou que não há consenso sobre a regra de transição que valerá na proposta da reforma (Antonio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 11 de abril de 2017 às 19h03.

Última atualização em 11 de abril de 2017 às 20h00.

Brasília - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta terça-feira que o Congresso Nacional continuará funcionando normalmente no que tange a apreciação da reforma da Previdência, a despeito da quebra de sigilo de dezenas de inquéritos envolvendo denúncias contra políticos e ministros do governo do presidente Michel Temer.

"Não pode ser de outra maneira, não podemos esperar outra maneira de acontecer. Os acontecimentos têm que seguir, as instituições prevalecem", disse.

O ministro também afirmou que não há consenso sobre a regra de transição que valerá na proposta da reforma, sendo que o impasse não deverá ser solucionado em reunião na noite desta terça-feira.

Também participarão do encontro o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e parlamentares da base aliada.

"A verdade é que muitos parlamentares consideraram a proposta (alternativa) difícil de entender. Talvez por isso precise um pouco mais de tempo pra avaliar e discutir essa alternativa mais adequada", disse Oliveira.

Mais cedo, o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), afirmou que não haverá mais um piso de idade para a entrada nas regras de transição em busca da aposentadoria e haverá redução do pedágio.

Por outro lado, será criada uma idade mínima específica para se aposentar para quem optar pelas novas regras.

No projeto original do governo, só poderiam entrar na transição mulheres acima de 45 anos e homens a partir dos 50, sendo que deveriam pagar um pedágio de 50 por cento sobre o tempo faltante para a aposentadoria.

O corte brusco era um dos pontos que mais incomodava os deputados.

Pelas novas regras propostas por Maia, não haveria limitação e ficaria a cargo do trabalhador decidir pela adesão ou não à transição.

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