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Anvisa suspende lotes da vacina contra meningite

A agência determinou a suspensão da distribuição, comercialização e do uso de 12 lotes da vacina Meningitec

Vacina é manipulada em laboratório: haverá desabastecimento do produto, diz Anvisa (sxc.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 09h43.

Brasília -A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) determinou hoje (16) a suspensão, em todo o país, da distribuição, comercialização e do uso de 12 lotes da vacina Meningitec® (vacina meningocócica C conjugada), apresentação de 10 microgramas (mcg), suspensão injetável, cartucho com uma seringa preenchida de vidro incolor de 0,5 mililitros (ml).

De acordo com a agência, a vacina é indicada na imunização ativa de crianças com mais de 3 meses, adolescentes e adultos para a prevenção de doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do grupo C.

Segundo a Anvisa, a Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda, empresa fabricante dos produtos, comunicou o recolhimento voluntário dos lotes após a constatação de unidades com partículas visíveis laranja-marrom avermelhadas móveis e imóveis de óxido de ferro no interior das seringas.

“De acordo com as investigações, o desvio é resultado de desgaste no equipamento de envase, que liberou óxido no ferro no interior das unidades. A empresa também realizou uma avaliação de risco à saúde que indicou que o potencial risco para os pacientes é considerado baixo”, informou a fabricante.

A Anvisa acrescentou que, por se tratar de um grande número de lotes, haverá desabastecimento do produto no país, mas que há alternativas disponíveis no mercado brasileiro.

Confira abaixo o número dos lotes e as datas de fabricação e validade.

LoteFabricaçãoValidade
F98944Janeiro de 2012Dezembro de 2014
F64140Janeiro de 2012Dezembro de 2014
G71146Agosto de 2012Julho de 2015
G55523Março de 2012Fevereiro de 2015
H55231Março de 2013Fevereiro de 2016
H99458Março de 2013Fevereiro de 2016
H84071Março de 2013Fevereiro de 2016
H01021Março de 2013Fevereiro de 2016
J37392Outubro de 2013Setembro de 2016
H01039Julho de 2013Junho de 2016
J58373Outubro de 2013Setembro de 2016
J58374Outubro de 2013Setembro de 2016
window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );} São Paulo - Para um remédio chegar às prateleiras das farmácias aqui no Brasil , ele passa por uma bateria de testes por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa .  Cada país tem uma instituição semelhante. Nos Estados Unidos , a aprovação de novas drogas fica por conta da FDA (Food and Drug Administration).  Para que um remédio possa ser vendido, as farmacêuticas entram com processos independentes em cada país, gerando por vezes avaliações diferentes. Um medicamento proibido lá fora pode ser aprovado aqui, e vice-versa. O problema é que isso gera temores nos pacientes. A Anvisa reconhece que podem haver situações controversas, mas defende que a fiscalização ocorre de maneira eficaz no Brasil.  Em casos de alertas no exterior (mortes ligadas a um remédio ou proibição dele em outros países), por exemplo, a agência pode retomar as análises e fazer novos testes. Segundo a Anvisa, todos os medicamentos têm contra-indicações e reações adversas, e o papel dos médicos e da agência é verificar a relação entre os benefícios e malefícios das drogas.  Clique nas fotos e confira remédios que, no exterior, são considerados mais maléficos que benéficos, mas que ainda são vendidos no Brasil.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 2. Pílulas Diane 35

    2 /6(Philippe Huguen/AFP)

  • Veja também

    window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );} País em que foi proibido: França O caso mais recente de remédio proibido no exterior, mas ainda à venda no Brasil. Na França, o medicamento, que tinha seu uso liberado para tratamento dermatológico, mas era largamente usado como pílula anticoncepcional, foi proibido após mortes ligadas ao seu consumo. No Brasil, a proibição francesa gerou um alerta nas autoridades da Anvisa, e a pílula (que aqui também é indicada para acne, mas comumente usada como anticoncepcional) passou a ser monitorada, mas permanece disponível.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 3. Sibutramina

    3 /6(Marcello Casal Jr/ABr)

  • window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );} País em que foi proibido: União Europeia, Estados Unidos, Austrália, Uruguai, Paraguai, entre outros A sibutramina é indicada para pessoas obesas e pode ajudar a perder até 2kg em um mês. Há uma condição, porém: o paciente não pode sofrer de problemas cardíacos. Isso porque estudos mostram que o uso da substância aumenta os riscos de doenças cardiovasculares e alterações no sistema nervoso central. Por conta desses riscos, a sibutramina já foi proibida na União Europeia e Estados Unidos, entre outros países. No Brasil, ela pode ser comprada com receita médica e assinatura de um termo de responsabilidade. Por aqui, a Anvisa já quis proibir o remédio, mas recuou após pressão de associações médicas e pacientes. Outros emagrecedores (a base de anfetaminas) já foram proibidos, e a sibutramina segue em observação.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 4. Dipirona

    4 /6(Marcos Santos/USP Imagens)

    window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );} País em que foi proibido: Estados Unidos, Suécia entre outros Já tomou Neosaldina ou Novalgina? Dois dos principais remédios para dor de cabeça e gripe são proibidos nos Estados Unidos porque contêm uma substância chamada dipirona sódica. Por lá, só é possível comprar remédios como Tylenol, que usam paracetamol como ingrediente ativo. Para a FDA (Food and Drug Administration), a dipirona causa choques anafiláticos com mais frequência que seu concorrente. O caso é polêmico, já que a dipirona foi criada na Alemanha (onde a venda é permitida) e o paracetamol é mais utilizado por empresas americanas.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 5. Avastin

    5 /6(Divulgação)

    País em que foi proibido: Estados Unidos O Avastin é um medicamento que reduz o crescimento de novos vasos sanguíneos. Ele é comumente usado como uma droga para tratar diferentes tipos de câncer.  Nos Estados Unidos, a substância deixou de ser usada para o tratamento de câncer de mama, permanecendo aprovada para outros tumores, como colorretal. Segundo as autoridades americanas, não havia evidência de que o Avastin aumentasse ou melhorasse a qualidade de vida das pacientes. Por outro lado, os efeitos como pressão alta e hemorragias ainda eram comuns nas pacientes.  No Brasil e em diversos outros países, a droga permanece indicada para o tratamento de câncer de mama.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 6. Agora, veja as doenças que mais matam no Brasil

    6 /6(Getty Images/Carsten Koall)

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