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ANTT recebe 3º pedido para adiar leilão do trem-bala

O requerimento foi feito pela Agência de Desenvolvimento de Trens Rápidos entre Municípios (ADTrem), entidade que agrega os fabricantes de trens

O leilão está marcado para o dia 29 de julho e o prazo para a entrega das propostas se encerra na próxima segunda-feira, dia 11 (China Photos/Getty Images)

O leilão está marcado para o dia 29 de julho e o prazo para a entrega das propostas se encerra na próxima segunda-feira, dia 11 (China Photos/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 19h00.

Brasília - A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) recebeu hoje o terceiro pedido para o adiamento do leilão do trem-bala, revelou Bernardo Figueiredo, diretor-geral do órgão, à Agência Estado. O requerimento foi feito pela Agência de Desenvolvimento de Trens Rápidos entre Municípios (ADTrem), entidade que agrega os fabricantes de trens. A associação não fixou um prazo específico para postergação do processo de licitação, apenas pediu mais tempo para "reavaliar" o projeto, segundo Figueiredo.

Ontem a ANTT recebeu dois pedidos: um do Consórcio TAV Brasil, conhecido como grupo coreano, e um da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer). O TAV Brasil solicitou a postergação do processo de licitação por 45 dias e a Abifer requer o adiamento por seis meses, conforme antecipou a Agência Estado.

O leilão está marcado para o dia 29 de julho e o prazo para a entrega das propostas se encerra na próxima segunda-feira, dia 11. Figueiredo disse que a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que determinou ajustes no edital do licitação não implica em "adiamento automático" do leilão. "Pode ser que implique em adiamento ou não. Temos que avaliar", afirmou.

Segundo o diretor-geral, a agência ainda não foi notificada sobre a decisão do TCU. "Não tivemos acesso ao teor da decisão. A Procuradoria da agência tem que avaliar isso", disse. Figueiredo ponderou que, após a notificação a ANTT tem um prazo para analisar a questão e pode recorrer da decisão do TCU.

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