Anastasia lamenta adiamento do Código de Mineração
O projeto, que tramita apensado a outras seis propostas, tem como objetivo atualizar as regras em vigor desde 1967
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 16h41.
Brasília - Em nota divulgada nesta quinta-feira, 5, o governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), lamentou o adiamento da votação do projeto do Código de Mineração para o próximo ano.
A possibilidade de adiamento da votação da proposta, que tramita atualmente na Câmara , foi antecipada pelo Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, no último dia 29.
Lançado no último mês de junho pela presidente Dilma Rousseff com a promessa de destravar o setor, o projeto, que tramita apensado a outras seis propostas, tem como objetivo atualizar as regras em vigor desde 1967.
"Lamento muito que, apesar de todos os nossos esforços, o novo marco da Mineração não seja votado este ano, pois essa postergação trará enormes prejuízos para Minas Gerais e demais estados mineradores. Infelizmente, é mais um revés neste processo, que atrasa a solução de uma questão tão urgente e importante para o desenvolvimento econômico e social de Minas e do país", declarou Anastasia.
No último dia 28 de novembro, o governador de Minas chegou a se reunir, em Brasília, com ministros e com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), numa tentativa de agilizar a votação do novo documento.
De acordo com cálculos do governador de Minas, com a aprovação do novo marco regulatório da mineração, a receita do Estado com os royalties da mineração aumentaria entre duas e três vezes, passando do atual patamar de R$ 300 milhões para valores entre R$ 800 milhões a R$ 900 milhões por ano.
Um dos principais entraves na votação da proposta está no chamado "processo de transição" de concessão das lavras. Desde o final de 2011, o governo vem represando os pedidos que permitem que as mineradoras iniciem as operações aguardando a conclusão da votação do novo Código.
Neste ano, algumas solicitações foram autorizadas, mas as empresas tinham de assinar um termo de compromisso segundo o qual teriam de seguir as regras do novo marco regulatório assim que ele entrasse em vigor. Integrantes do Executivo defendem que os pedidos pendentes de análise fiquem sob a guarda do novo regime, o que vem causando controvérsia no setor de mineração.
Brasília - Em nota divulgada nesta quinta-feira, 5, o governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), lamentou o adiamento da votação do projeto do Código de Mineração para o próximo ano.
A possibilidade de adiamento da votação da proposta, que tramita atualmente na Câmara , foi antecipada pelo Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, no último dia 29.
Lançado no último mês de junho pela presidente Dilma Rousseff com a promessa de destravar o setor, o projeto, que tramita apensado a outras seis propostas, tem como objetivo atualizar as regras em vigor desde 1967.
"Lamento muito que, apesar de todos os nossos esforços, o novo marco da Mineração não seja votado este ano, pois essa postergação trará enormes prejuízos para Minas Gerais e demais estados mineradores. Infelizmente, é mais um revés neste processo, que atrasa a solução de uma questão tão urgente e importante para o desenvolvimento econômico e social de Minas e do país", declarou Anastasia.
No último dia 28 de novembro, o governador de Minas chegou a se reunir, em Brasília, com ministros e com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), numa tentativa de agilizar a votação do novo documento.
De acordo com cálculos do governador de Minas, com a aprovação do novo marco regulatório da mineração, a receita do Estado com os royalties da mineração aumentaria entre duas e três vezes, passando do atual patamar de R$ 300 milhões para valores entre R$ 800 milhões a R$ 900 milhões por ano.
Um dos principais entraves na votação da proposta está no chamado "processo de transição" de concessão das lavras. Desde o final de 2011, o governo vem represando os pedidos que permitem que as mineradoras iniciem as operações aguardando a conclusão da votação do novo Código.
Neste ano, algumas solicitações foram autorizadas, mas as empresas tinham de assinar um termo de compromisso segundo o qual teriam de seguir as regras do novo marco regulatório assim que ele entrasse em vigor. Integrantes do Executivo defendem que os pedidos pendentes de análise fiquem sob a guarda do novo regime, o que vem causando controvérsia no setor de mineração.