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Anac vê chance de empresas aéreas terem terminal exclusivo

A afirmação foi feita hoje por Dorieldo Luiz dos Prazeres, assessor técnico da diretoria da Anac, em seminário em São Paulo sobre infraestrutura

Gol e TAM estão entre as empresas que não compareceram a audiência na Câmara (Renata Carvalho/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2011 às 21h35.

São Paulo - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) considera viável, em alguns aeroportos, a existência de terminais exclusivos para uma companhia aérea. Isso seria possível em aeroportos que possuem pelo menos um outro terminal que possa ser usado pelas demais empresas. A afirmação foi feita hoje por Dorieldo Luiz dos Prazeres, assessor técnico da diretoria da Anac, em seminário em São Paulo sobre infraestrutura aeroportuária.

"Em aeroportos que já têm dois ou três terminais, uma empresa aérea pode ter 100% de um deles. Isso já existe em outros países, como nos Estados Unidos e na Europa", disse. De acordo com Prazeres, a concessão pode estabelecer regras em contrato que garantam, por exemplo, o uso desse terminal por outras empresas concorrentes, se necessário. "Pode-se definir, por exemplo, que ela repasse para outras companhias interessadas o uso da capacidade ociosa desse terminal que ela opera", afirmou. Ele ressaltou, porém, que cada caso deverá ser analisado individualmente e ainda não foram definidas regras a esse respeito.

David Stewart, chefe de Aeroportos da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), também presente ao evento, citou ainda o caso da companhia aérea alemã Lufthansa como um bom exemplo de uso compartilhado de terminais exclusivos. "A Lufthansa tem um terminal só dela no aeroporto de Munique e permite que as empresas parceiras da Star Alliance, grupo internacional que ela integra, possam usar o seu terminal", diz.

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São Paulo - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) considera viável, em alguns aeroportos, a existência de terminais exclusivos para uma companhia aérea. Isso seria possível em aeroportos que possuem pelo menos um outro terminal que possa ser usado pelas demais empresas. A afirmação foi feita hoje por Dorieldo Luiz dos Prazeres, assessor técnico da diretoria da Anac, em seminário em São Paulo sobre infraestrutura aeroportuária.

"Em aeroportos que já têm dois ou três terminais, uma empresa aérea pode ter 100% de um deles. Isso já existe em outros países, como nos Estados Unidos e na Europa", disse. De acordo com Prazeres, a concessão pode estabelecer regras em contrato que garantam, por exemplo, o uso desse terminal por outras empresas concorrentes, se necessário. "Pode-se definir, por exemplo, que ela repasse para outras companhias interessadas o uso da capacidade ociosa desse terminal que ela opera", afirmou. Ele ressaltou, porém, que cada caso deverá ser analisado individualmente e ainda não foram definidas regras a esse respeito.

David Stewart, chefe de Aeroportos da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), também presente ao evento, citou ainda o caso da companhia aérea alemã Lufthansa como um bom exemplo de uso compartilhado de terminais exclusivos. "A Lufthansa tem um terminal só dela no aeroporto de Munique e permite que as empresas parceiras da Star Alliance, grupo internacional que ela integra, possam usar o seu terminal", diz.

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