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Anac proíbe embarque de modelos do Macbook Pro 15" em voos domésticos

De acordo com a agência, a restrição vem de "problemas detectados" em lotes de baterias de lítio que podem provocar explosões

Orientação da agência reguladora é que os dispositivos defeituosos não sejam transportados como bagagem de mão (Justin Sullivan/Getty Images)

Orientação da agência reguladora é que os dispositivos defeituosos não sejam transportados como bagagem de mão (Justin Sullivan/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de agosto de 2019 às 13h43.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibiu o embarque de MacBook Pro de 15 polegadas, computador portátil da Apple, em voos operados no Brasil. A recomendação foi publicada no site da agência reguladora nesta quarta-feira, 28, e enviada para as companhias aéreas que atuam no país. "A recomendação é válida até que a fabricante realize a substituição dos modelos defeituosos", afirma a nota.

De acordo com a Anac, a restrição vem de "problemas detectados" em lotes de baterias de lítio fabricadas entre setembro de 2015 e fevereiro de 2017, que podem provocar explosões. A orientação da agência reguladora é que os dispositivos defeituosos não sejam transportados como bagagem de mão nem despachados no porão dos aviões, "dados os riscos que representam para as operações aéreas".

A Anac orienta ainda que os passageiros chequem no site da Apple se o dispositivo está na lista de recall da marca. A agência, porém, não especificou como ocorrerá a fiscalização. De acordo com a agência, quem embarcar com o dispositivo "será orientado a manter o dispositivo desligado e não recarregar o aparelho durante o voo".

A lista completa dos produtos classificados como perigosos pelas regras internacionais de aviação civil pode ser consultada na página "O que posso transportar?", no site da ANAC.

Celulares que explodem

Essa não é a primeira orientação do tipo emitida pela ANAC. Em 2016, o Galaxy Note 7, da Samsung, começou a registrar faíscas e explosões durante voos comerciais em todo o mundo, o que levou à proibição do aparelho a bordo.

Após vários incidentes com o smartphone, mesmo após novas certificações de segurança, a Samsung decidiu suspender a produção do Galaxy Note 7. De acordo com a companhia sul-coreana mais de 2,5 milhões de celulares precisaram passar pelo recall.

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