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Ambiente político é entrave para investir, diz pesquisa

Segundo pesquisa, as questões políticas são o principal obstáculo para 14% dos consultados e perde apenas para a alta complexidade tributária e burocracia

Pessoa utilizando uma urna eletrônica: segundo pesquisador, a alta se deve à "aproximação das eleições e à maior exposição da política brasileira para o mundo" (Elza Fiúza/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 13h15.

São Paulo - O ambiente político brasileiro é um dos potenciais entraves para realização de investimentos no Brasil, aponta levantamento realizado pela KPMG com cerca de 430 executivos do mundo. As questões políticas são o principal obstáculo para 14% dos consultados e perde apenas para a alta complexidade tributária - o pior entrave para 31% - e burocracia, resposta de 17%.

"Esse levantamento vem sendo realizado há três anos e o que mais nos chamou atenção neste último foi o fato de o ambiente político ser citado por grande parte dos empresários do mundo todo como um dos desafios para quem quer investir no Brasil", avaliou, em nota, Augusto Sales, sócio da KPMG.

O levantamento foi feito pelo Grupo de Negócios Globais da KPMG no Brasil durante conferência sobre o País que teve como tema a oportunidade de investimentos.

O sócio da empresa aponta que a preocupação com o ambiente político era um "fator periférico" nas discussões com potenciais investidores no País, mas tem sido recorrente na pauta dos executivos atualmente. "Isso se deve principalmente por causa da aproximação das eleições e da maior exposição da política brasileira para o mundo", avaliou Sales.

Do lado positivo, o acesso aos recursos naturais e o investimento de private equity surgem como respostas para a pergunta sobre o principal atrativo do Brasil. A KPMG aponta ainda que, de olho em uma nova base de clientes, 50% dos entrevistados se mostraram otimistas com o poder de consumo do brasileiro. "Eles veem o Brasil ainda como um mercado interno atrativo por conta do aumento do poder aquisitivo e não como plataforma de exportação de bens em função do chamado custo Brasil, o que diminui a competitividade do País", acrescenta Sales.

A consultoria aponta também que quase 90% dos entrevistados acharam positiva para os seus negócios a convergência das normas de contabilidade brasileira para o padrão internacional de contabilidade (IFRS).

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O levantamento foi feito pelo Grupo de Negócios Globais da KPMG no Brasil durante conferência sobre o País que teve como tema a oportunidade de investimentos.

O sócio da empresa aponta que a preocupação com o ambiente político era um "fator periférico" nas discussões com potenciais investidores no País, mas tem sido recorrente na pauta dos executivos atualmente. "Isso se deve principalmente por causa da aproximação das eleições e da maior exposição da política brasileira para o mundo", avaliou Sales.

Do lado positivo, o acesso aos recursos naturais e o investimento de private equity surgem como respostas para a pergunta sobre o principal atrativo do Brasil. A KPMG aponta ainda que, de olho em uma nova base de clientes, 50% dos entrevistados se mostraram otimistas com o poder de consumo do brasileiro. "Eles veem o Brasil ainda como um mercado interno atrativo por conta do aumento do poder aquisitivo e não como plataforma de exportação de bens em função do chamado custo Brasil, o que diminui a competitividade do País", acrescenta Sales.

A consultoria aponta também que quase 90% dos entrevistados acharam positiva para os seus negócios a convergência das normas de contabilidade brasileira para o padrão internacional de contabilidade (IFRS).

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