Alvo da PF, assessor especial de ministro pede afastamento
Edson Giroto, assessor especial dos transportes, pediu afastamento das funções após operação Operação Lama Asfáltica da Polícia Federal
Da Redação
Publicado em 9 de julho de 2015 às 18h08.
São Paulo - O assessor especial do ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, pediu afastamento das funções nesta quinta-feira, 9. A casa de Edson Giroto, ex-deputado (PR-MS), foi alvo de busca da Operação Lama Asfáltica, em Mato Grosso do Sul, deflagrada nesta quinta-feira, 9.
Giroto é suspeito de envolvimento em um esquema de desvios de verbas públicas em obras viárias em Campo Grande. Agentes estiveram no imóvel do ex-deputado.
Na tarde desta quinta, horas depois 'Lama Asfáltica', o Ministério dos Transportes divulgou nota afirmando que o titular da Pasta, Antonio Carlos Rodrigues, 'teve conhecimento' da operação.
"O ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, teve conhecimento, nesta quinta-feira (9/7), da Operação "Lama Asfáltica" da Polícia Federal, Receita Federal e CGU em Campo Grande", diz a nota.
O texto informa também que Giroto pediu afastamento. "O assessor especial do Ministério dos Transportes, Edson Giroto, solicitou afastamento de suas funções no Ministério para tratar de assuntos particulares", informou o Ministério.
A operação da PF tem como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em desviar recursos públicos, inclusive verbas federais, por meio de fraudes a licitações, contratos administrativos e superfaturamento em obras em Campo Grande (MS).
Segundo a PF, não havia ninguém na casa na hora da busca. Um chaveiro foi chamado para abrir a porta. Giroto foi titular da antiga Secretaria de Obras Públicas e Transportes de Mato Grosso do Sul, durante os mandatos do ex-governador André Puccinelli (PMDB), entre 2007 e 2010. Retornou o cargo em 2013 e 2014.
Os prejuízos foram estimados em R$ 11 milhões, de um montante fiscalizado de R$ 45 milhões. As investigações começaram em 2013 e revelaram superfaturamento em obras contratadas com a administração pública, por meio de empresas em nome próprio e de terceiros. Segundo a PF, o grupo desviava recursos públicos, corrompendo servidores públicos e fraudando licitações.
São Paulo - O assessor especial do ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, pediu afastamento das funções nesta quinta-feira, 9. A casa de Edson Giroto, ex-deputado (PR-MS), foi alvo de busca da Operação Lama Asfáltica, em Mato Grosso do Sul, deflagrada nesta quinta-feira, 9.
Giroto é suspeito de envolvimento em um esquema de desvios de verbas públicas em obras viárias em Campo Grande. Agentes estiveram no imóvel do ex-deputado.
Na tarde desta quinta, horas depois 'Lama Asfáltica', o Ministério dos Transportes divulgou nota afirmando que o titular da Pasta, Antonio Carlos Rodrigues, 'teve conhecimento' da operação.
"O ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, teve conhecimento, nesta quinta-feira (9/7), da Operação "Lama Asfáltica" da Polícia Federal, Receita Federal e CGU em Campo Grande", diz a nota.
O texto informa também que Giroto pediu afastamento. "O assessor especial do Ministério dos Transportes, Edson Giroto, solicitou afastamento de suas funções no Ministério para tratar de assuntos particulares", informou o Ministério.
A operação da PF tem como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em desviar recursos públicos, inclusive verbas federais, por meio de fraudes a licitações, contratos administrativos e superfaturamento em obras em Campo Grande (MS).
Segundo a PF, não havia ninguém na casa na hora da busca. Um chaveiro foi chamado para abrir a porta. Giroto foi titular da antiga Secretaria de Obras Públicas e Transportes de Mato Grosso do Sul, durante os mandatos do ex-governador André Puccinelli (PMDB), entre 2007 e 2010. Retornou o cargo em 2013 e 2014.
Os prejuízos foram estimados em R$ 11 milhões, de um montante fiscalizado de R$ 45 milhões. As investigações começaram em 2013 e revelaram superfaturamento em obras contratadas com a administração pública, por meio de empresas em nome próprio e de terceiros. Segundo a PF, o grupo desviava recursos públicos, corrompendo servidores públicos e fraudando licitações.