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Alves representará contra autor de "O Nobre Deputado"

Presidente da Câmara disse que vai representar junto ao CNJ pelo livro que inspirou uma reportagem sobre corrupção no Legislativo

Presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)  (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 19h10.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou na tarde desta terça-feira, 10, que vai representar junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o juiz de direito Marlon Reis pelo livro "O Nobre Deputado", que inspirou uma reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, sobre corrupção no Legislativo e compra de votos.

Alves leu em plenário uma nota repudiando o conteúdo da matéria veiculada no último domingo e afirmou que as denúncias não dizem respeito às atividades do Congresso Nacional.

"Ele (Reis) vai responder pelas suas calúnias", avisou o peemedebista. Com o apoio de todos os líderes partidários, Alves afirmou que os exemplos de corrupção veiculados "não podem, de modo algum, ser atribuídos ao Congresso Nacional" e que cabem ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral investigarem.

O presidente da Câmara disse repudiar as denúncias "genéricas, sem individualização ou indicação de nomes", uma vez que o livro se baseia na história fictícia de um político chamado de Cândido Peçanha, personagem que foi utilizado na matéria jornalística.

"Frise-se, ainda, que as diversas alusões a um deputado fictício e à suposta prática de atos ilícitos por ocupantes de cargos eletivos em geral associadas a repetidas imagens do Plenário da Câmara dos Deputados e do Palácio do Congresso Nacional traduzem exercício impróprio do direito de informar, na medida em que, sem possibilitar o exercício do direito de defesa, vilipendiam a imagem desta Casa e a do Congresso Nacional", afirma a nota lida por Alves.

Por causa da veiculação da matéria, os deputados tiraram de pauta a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo, que obriga o Executivo a executar as emendas parlamentares.

O primeiro item da pauta desta noite é o projeto que regulamenta o Direito de Resposta.

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Alves leu em plenário uma nota repudiando o conteúdo da matéria veiculada no último domingo e afirmou que as denúncias não dizem respeito às atividades do Congresso Nacional.

"Ele (Reis) vai responder pelas suas calúnias", avisou o peemedebista. Com o apoio de todos os líderes partidários, Alves afirmou que os exemplos de corrupção veiculados "não podem, de modo algum, ser atribuídos ao Congresso Nacional" e que cabem ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral investigarem.

O presidente da Câmara disse repudiar as denúncias "genéricas, sem individualização ou indicação de nomes", uma vez que o livro se baseia na história fictícia de um político chamado de Cândido Peçanha, personagem que foi utilizado na matéria jornalística.

"Frise-se, ainda, que as diversas alusões a um deputado fictício e à suposta prática de atos ilícitos por ocupantes de cargos eletivos em geral associadas a repetidas imagens do Plenário da Câmara dos Deputados e do Palácio do Congresso Nacional traduzem exercício impróprio do direito de informar, na medida em que, sem possibilitar o exercício do direito de defesa, vilipendiam a imagem desta Casa e a do Congresso Nacional", afirma a nota lida por Alves.

Por causa da veiculação da matéria, os deputados tiraram de pauta a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo, que obriga o Executivo a executar as emendas parlamentares.

O primeiro item da pauta desta noite é o projeto que regulamenta o Direito de Resposta.

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