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Alves no alvo; Ser e Estácio; PPK quase…

A vez de Henrique Alves  O jornal Folha de S. Paulo revela que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusa Henrique Eduardo Alves, ministro do Turismo, de ter atuado junto com o deputado afastado Eduardo Cunha e o ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro, para beneficiar empreiteiras no Congresso. As suspeitas de que Alves recebeu […]

PERU: PPK acena para eleitores; o economista está na frente na apuração para a presidência peruana / Guadalupe Pardo/ Reuters

PERU: PPK acena para eleitores; o economista está na frente na apuração para a presidência peruana / Guadalupe Pardo/ Reuters

DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2016 às 06h57.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h37.

A vez de Henrique Alves 

O jornal Folha de S. Paulo revela que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusa Henrique Eduardo Alves, ministro do Turismo, de ter atuado junto com o deputado afastado Eduardo Cunha e o ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro, para beneficiar empreiteiras no Congresso. As suspeitas de que Alves recebeu recursos do petrolão constam de um inquérito enviado em abril ao Supremo Tribunal federal.

Temer no curto prazo 

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse ao jornal Folha de S. Paulo que o presidente interino Michel Temer pretende lançar um pacote de medidas de curto prazo para tentar gerar empregos e retomar o crescimento. No plano estão a revisão das regras do pré-sal e a total abertura das empresas aéreas para o capital estrangeiro. Padilha disse ainda que os integrantes do governo que forem envolvidos na Lava-Jato deverão deixar seus cargos.

A polêmica do reajuste

O reajuste salarial concedido na semana passada a servidores públicos federais, aprovado no Congresso com apoio do governo Temer, abriu a primeira divergência entre a equipe econômica e os articuladores políticos do governo, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. O Ministério da Fazenda, que não foi consultado sobre o tema, avalia decisões políticas podem colocar em xeque o ajuste fiscal. O aumento foi divulgado na mesma semana em que a taxa de desemprego bateu recorde e chegou a 11,4 milhões de brasileiros.

Ser na briga pela Estácio

O grupo pernambucano de ensino Ser Educacional entrou na briga pela concorrente carioca Estácio ao fazer uma oferta no fim de semana. O plano da Ser é fundir as duas companhias, criando um grupo de 5,9 bilhões de valor de mercado e 550.000 alunos. A Estácio ficaria com 69% do negócio e a Ser com 31% — o fundador da Ser, Janguiê Diniz, teria 22%. A oferta é uma reação da Ser a uma negociação em curso entre a Estácio e a Kroton, maior empresa de ensino do país.

Hillary quase lá 

As redes de TV CNN e NBC apontam vitória de Hillary Clinton nas prévias democratas de Porto Rico na corrida à Casa Branca. No sábado, a ex-secretária de Estado já havia derrotada seu adversário Bernie Sanders nas Ilhas Virgens. Se vencer em Porto Rico, Hillary fica muito perto da indicação do partido, e pode confirmar a vitória nas prévias desta terça-feira, onde estão em jogo os delegados de seis estados, entre eles a Califórnia.

Sem renda básica

A Suíça recusou no domingo uma polêmica proposta de pagar 2.500 euros (cerca de 9.000 reais) mensais para cada habitante. A proposta é defendida, no Brasil, pelo ex-senador petista Eduardo Suplicy e virou lei em 2004, mas nunca foi regulamentada. Na Suíça, a conta seria de 208 bilhões de reais por ano e parte dos recursos teria de vir de cortes no orçamento e aumento de impostos. Para o governo, o maior problema seria o efeito moral que um pagamento mensal provocaria na sociedade — o risco seria o país perder competitividade pela falta de estímulo a seus trabalhadores.

PPK na frente 

O economista Pedro Pablo Kuczynski lidera a corrida presidencial no Peru. Com 89% das urnas apuradas, ele tem 50,5% dos votos, ante 49,4% de sua adversária Keiko Fujimori. Os resultados vão confirmando as pesquisas de boca de urna, que davam vitória de Kuczunski, conhecido como PPK. Segundo analistas políticos, está pesando a alta rejeição, a Keiko, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, condenado a 25 anos de prisão por corrupção e crimes contra a humanidade.

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