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Alunos ocupam reitoria da Universidade Federal do Rio

30 alunos da URFJ cobravam, dentre outras reivindicações, o aumento do número de bolsas-auxílio

UFRJ suspende atividades por falta de pagamentos de funcionários terceirizados de limpeza, vigilância e manutenção (Fernando Frazão/ Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2015 às 21h43.

Rio de Janeiro - Cerca de 30 alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro ( UFRJ ) ocuparam a reitoria da instituição, na Cidade Universitária, situada na Ilha do Fundão, na zona norte do Rio, na tarde desta quinta-feira, 14.

Eles cobram o aumento do número de bolsas -auxílio, o adiantamento do edital que determinará a distribuição delas (atualmente previsto para setembro), a realização de um censo nos alojamentos estudantis e o pagamento imediato aos funcionários terceirizados, que estão com salários atrasados.

Segundo a UFRJ, houve uma reunião do Conselho Universitário (Consuni), órgão deliberativo que reúne professores, funcionários e alunos. Esses propuseram a discussão desses temas, mas não havia quórum para realizar votações.

O reitor, Carlos Levi, tinha um evento com o ministro da Cultura, Juca Ferreira, que está no Rio de Janeiro nesta tarde, e se retirou da reunião. A saída do reitor ocorreu sob protesto dos alunos, que fizeram coro chamando-o de "omisso".

Depois que Levi saiu, os alunos que participavam da reunião decidiram ocupar a reitoria. Por meio das redes sociais, eles convidaram outros alunos a participar da ocupação.

Às 17 horas, a UFRJ informou que o reitor estava retornando à Reitoria para negociar com os alunos.

Na noite de quarta-feira, 13, após um protesto na frente da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), no Maracanã (zona norte), um grupo de manifestantes tentou invadir a Reitoria da instituição, depredou suas dependências e agrediu funcionários.

Em nota, a Uerj afirmou que "um grupo de aproximadamente 100 indivíduos, constituído por pessoas da Uerj e por outras tantas de fora da Uerj, resolveu organizar um ato de repúdio à situação política atual - ato legítimo de manifestação pública de opinião e que esta Instituição sempre acolheu.

Entretanto, no decorrer da ação, revelou-se que o objetivo não era este. Provocando e agredindo fisicamente os servidores da Uerj, esses indivíduos tentaram invadir a estrutura administrativa central da universidade e, ao não conseguirem, destruíram de maneira violenta e assustadora o patrimônio de nossa instituição.

Segundo a Uerj, cinco funcionários foram agredidos e tiveram de ser atendidos no Hospital Pedro Ernesto. O episódio foi registrado na 18º DP (Praça da Bandeira), e também será investigado por meio de um procedimento administrativo.

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Eles cobram o aumento do número de bolsas -auxílio, o adiantamento do edital que determinará a distribuição delas (atualmente previsto para setembro), a realização de um censo nos alojamentos estudantis e o pagamento imediato aos funcionários terceirizados, que estão com salários atrasados.

Segundo a UFRJ, houve uma reunião do Conselho Universitário (Consuni), órgão deliberativo que reúne professores, funcionários e alunos. Esses propuseram a discussão desses temas, mas não havia quórum para realizar votações.

O reitor, Carlos Levi, tinha um evento com o ministro da Cultura, Juca Ferreira, que está no Rio de Janeiro nesta tarde, e se retirou da reunião. A saída do reitor ocorreu sob protesto dos alunos, que fizeram coro chamando-o de "omisso".

Depois que Levi saiu, os alunos que participavam da reunião decidiram ocupar a reitoria. Por meio das redes sociais, eles convidaram outros alunos a participar da ocupação.

Às 17 horas, a UFRJ informou que o reitor estava retornando à Reitoria para negociar com os alunos.

Na noite de quarta-feira, 13, após um protesto na frente da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), no Maracanã (zona norte), um grupo de manifestantes tentou invadir a Reitoria da instituição, depredou suas dependências e agrediu funcionários.

Em nota, a Uerj afirmou que "um grupo de aproximadamente 100 indivíduos, constituído por pessoas da Uerj e por outras tantas de fora da Uerj, resolveu organizar um ato de repúdio à situação política atual - ato legítimo de manifestação pública de opinião e que esta Instituição sempre acolheu.

Entretanto, no decorrer da ação, revelou-se que o objetivo não era este. Provocando e agredindo fisicamente os servidores da Uerj, esses indivíduos tentaram invadir a estrutura administrativa central da universidade e, ao não conseguirem, destruíram de maneira violenta e assustadora o patrimônio de nossa instituição.

Segundo a Uerj, cinco funcionários foram agredidos e tiveram de ser atendidos no Hospital Pedro Ernesto. O episódio foi registrado na 18º DP (Praça da Bandeira), e também será investigado por meio de um procedimento administrativo.

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