Aliança de Marina e Eduardo Campos joga PDT para Dilma
O partido tendia a sair do governo para marchar com a candidatura de Eduardo Campos, mas decidiu recuar depois da adesão de Marina à aliança
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2013 às 12h08.
Brasília - A entrada da ex-ministra Marina Silva no PSB jogou o PDT de volta à aliança com a presidente Dilma Rousseff para a disputa presidencial. O partido tendia a sair do governo para marchar com a candidatura de Eduardo Campos, mas decidiu recuar depois da adesão de Marina à aliança do governador de Pernambuco. "Tínhamos muita simpatia pela candidatura de Campos. Mas ele deu um passo atrás ao receber a Marina", disse o líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE).
Para ele, Marina Silva afugenta candidatos a aliados de Campos no futuro. "A Marina não tem nenhuma proximidade com os ideais da esquerda. Além de tudo, ela é muito desinformada sobre o que acontece no Brasil", afirmou o líder.
Desde que aderiu a Campos, Marina tem feito críticas ao PDT. Parlamentares ligados a Marina, como Walter Feldman (PSB-SP), também fazem as mesmas críticas, principalmente em relação à forma como o PDT conduz o Ministério do Trabalho, "como se fosse um feudo". O DEM, que estava se aproximando de Campos, também desistiu de compor com o governados depois que Marina se filiou ao PSB.
A Executiva nacional do PDT fará reunião com todos os dirigentes estaduais do partido no dia 31. A intenção é analisar a conjuntura partidária depois do surgimento do Solidariedade e do PROS, partidos que tiraram parlamentares da legenda, e das ofertas feitas pela presidente Dilma Rousseff para que os trabalhistas permaneçam no governo e na aliança que vai trabalhar pela reeleição dela. A reunião não será deliberativa.
Antes da adesão de Marina Silva a Eduardo Campos, os senadores Cristovam Buarque (DF) e Pedro Taques (MT) vinham trabalhando para que o PDT saísse do governo. A proposta tinha simpatia tanto dos diretórios estaduais quanto de parte do nacional. Para tentar neutralizar esse movimento, Dilma acionou o prefeito de Porto Alegre, José Fortunatti, pedindo que atuasse em sentido contrário. Fortunatti é aliado de Dilma.
"Eu tenho coerência. Nunca os prefeitos, de todos os partidos, tiveram um tratamento tão igualitário quanto agora", disse Fortunatti ao defender a permanência do PDT no governo Dilma e na aliança que vai tentar a reeleição da presidente. "Não posso ser contraditório. Para os prefeitos a reeleição da presidente é a melhor coisa que pode acontecer", afirmou ele.
Brasília - A entrada da ex-ministra Marina Silva no PSB jogou o PDT de volta à aliança com a presidente Dilma Rousseff para a disputa presidencial. O partido tendia a sair do governo para marchar com a candidatura de Eduardo Campos, mas decidiu recuar depois da adesão de Marina à aliança do governador de Pernambuco. "Tínhamos muita simpatia pela candidatura de Campos. Mas ele deu um passo atrás ao receber a Marina", disse o líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE).
Para ele, Marina Silva afugenta candidatos a aliados de Campos no futuro. "A Marina não tem nenhuma proximidade com os ideais da esquerda. Além de tudo, ela é muito desinformada sobre o que acontece no Brasil", afirmou o líder.
Desde que aderiu a Campos, Marina tem feito críticas ao PDT. Parlamentares ligados a Marina, como Walter Feldman (PSB-SP), também fazem as mesmas críticas, principalmente em relação à forma como o PDT conduz o Ministério do Trabalho, "como se fosse um feudo". O DEM, que estava se aproximando de Campos, também desistiu de compor com o governados depois que Marina se filiou ao PSB.
A Executiva nacional do PDT fará reunião com todos os dirigentes estaduais do partido no dia 31. A intenção é analisar a conjuntura partidária depois do surgimento do Solidariedade e do PROS, partidos que tiraram parlamentares da legenda, e das ofertas feitas pela presidente Dilma Rousseff para que os trabalhistas permaneçam no governo e na aliança que vai trabalhar pela reeleição dela. A reunião não será deliberativa.
Antes da adesão de Marina Silva a Eduardo Campos, os senadores Cristovam Buarque (DF) e Pedro Taques (MT) vinham trabalhando para que o PDT saísse do governo. A proposta tinha simpatia tanto dos diretórios estaduais quanto de parte do nacional. Para tentar neutralizar esse movimento, Dilma acionou o prefeito de Porto Alegre, José Fortunatti, pedindo que atuasse em sentido contrário. Fortunatti é aliado de Dilma.
"Eu tenho coerência. Nunca os prefeitos, de todos os partidos, tiveram um tratamento tão igualitário quanto agora", disse Fortunatti ao defender a permanência do PDT no governo Dilma e na aliança que vai tentar a reeleição da presidente. "Não posso ser contraditório. Para os prefeitos a reeleição da presidente é a melhor coisa que pode acontecer", afirmou ele.