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Alexandre Padilha muda domicílio eleitoral para São Paulo

Ministro da Saúde é apontado como pré-candidato ao governo do estado em 2014. Na Bahia, Geddel Vieira Lima anuncia que vai concorrer pelo PMDB.


	Alexandre Padilha foi ministro de Relações Institucionais entre 2009 e 2010 e hoje comanda o Ministério da Saúde
 (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

Alexandre Padilha foi ministro de Relações Institucionais entre 2009 e 2010 e hoje comanda o Ministério da Saúde (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 11h50.

São Paulo – Alexandre Padilha, ministro da saúde, teria mudado seu domicílio eleitoral de Santarém (PA) para São Paulo (SP). De acordo com a coluna Painel, da Folha, a decisão seria mais um passo em sua pré-candidatura ao governo do estado nas eleições de 2014.

Segundo a jornalista Vera Magalhães, o médico infectologista passsaria a votar a partir de agora na seção 238 da 1ª zona eleitoral – localizada no colégio Caetano de Campos, no Centro de São Paulo.

De acordo com o regimento interno do PT, um filiado só pode se candidatar a um cargo pelo partido tendo participado de três plenárias em sua base. Formado pela Unicamp, Padilha é paulistano e atuou em projetos no Pará entre setembro de 2001 e fevereiro de 2004 – o que justifica seu antigo domicílio eleitoral.

Além de Padilha, outros políticos já dão sinais de que vão concorrer ao comando do maior estado do país no ano que vem. Além do atual governador Geraldo Alckmin (que disputa a reeleição pelo PSDB), nomes como Paulo Skaf (presidente da Fiesp e filiado ao PMDB), Celso Russomano (candidato a prefeito em 2012 pelo PRB) e Gilberto Kassab (ex-prefeito e fundador do PSD) estão entre aqueles cogitados para a disputa.

Bahia

Geddel Vieira Lima, atual vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal e líder da oposição baiana, comunicou ontem à direção do PMDB sua candidatura ao governo do estado em 2014. Ele irá concorrer com Jaques Wagner (PT), que o derrotou nas últimas eleições estaduais.

De acordo com o Estadão, o anúncio foi feito em reunião do partido realizada ontem em Brasília. Apesar de serem parceiros em nível federal, PT e PMDB vêm se distanciando na Bahia desde o ano passado – quando Geddel apoiou a candidatura de ACM Neto (DEM) à prefeitura de Salvador em prejuízo de Nelson Pelegrino, do partido da presidente Dilma. Naquela ocasião, ela evitou atritos a fim de preservar a base aliada.

Com a saída de Geddel, tem início a disputa pela indicação para seu cargo atual. Eleito cinco vezes consecutivas deputado federal, Geddel foi ministro da Integração Nacional no governo Lula entre 2007 e 2010. 

Em maio, o ex-presidente confirmou sua presença como cabo eleitoral do PT nas eleições de 2014. Entre seus desafios, estão a reeleição de Dilma – viável de acordo com pesquisas divulgadas no começo do mês (antes da recente onda de protestos no país). Por sua vez, a oposição também se organiza em torno de figuras como Eduardo Campos (governador de Pernambuco pelo PSB) e Aécio Neves (ex-governador de Minas pelo PSDB).

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