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Alerj discute reduzir benefícios do bilhete único intermunicipal

Com a medida, o governo estima uma economia anual de R$ 258 milhões

Alerj: até o momento, já foram discutidos sete dos 21 projetos do pacote (Thaisa Araújo/Alerj)

Alerj: até o momento, já foram discutidos sete dos 21 projetos do pacote (Thaisa Araújo/Alerj)

AB

Agência Brasil

Publicado em 23 de novembro de 2016 às 08h35.

Última atualização em 23 de novembro de 2016 às 08h36.

Mais dois projetos do pacote de cortes de gastos do governo fluminense serão discutidos hoje (23) à tarde no plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Um deles é o que limita em R$ 150 o subsídio do governo do estado ao usuário do bilhete único intermunicipal. Atualmente, não há teto para o gasto.

Além disso, o projeto proíbe o uso do bilhete em vans intermunicipais. Com a medida, o governo estima uma economia anual de R$ 258 milhões.

O segundo projeto a ser discutido hoje prevê que os passageiros que utilizam as barcas da Ilha do Governador e da Ilha de Paquetá passem a pagar a tarifa do bilhete único, independentemente da integração intermunicipal.

Os moradores dessas duas ilhas com direito à gratuidade no transporte também perderão o benefício. Eles pagarão metade do valor do bilhete.

Até o momento, já foram discutidos sete dos 21 projetos do pacote que entraram na pauta da Alerj. Mais sete foram retirados da pauta e um teve a tramitação suspensa pela Justiça.

As propostas retiradas de pauta são aquelas que previam a extinção de autarquias e fundações estaduais. A proposta suspensa pela Justiça prevê o fim dos triênios para os servidores.

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