Brasil

Alckmin regulariza terras devolutas de até 450 hectares

Para ser o legitimo dono da terra, o interessado terá de pagar uma taxa ao Estado


	Agricultores entregaram simbolicamente 11 caixas de legumes ao governador. Eles são ligados ao Programa Paulista da Agricultura de Interesse Social (PPAIS)
 (Andre Felipe/Getty Images)

Agricultores entregaram simbolicamente 11 caixas de legumes ao governador. Eles são ligados ao Programa Paulista da Agricultura de Interesse Social (PPAIS) (Andre Felipe/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2013 às 15h44.

Presidente Prudente - Cerca de 23 mil proprietários rurais, que ocupam terras devolutas de até 450 hectares em 53 municípios do oeste paulista, vão receber a escritura definitiva de suas áreas. É o que diz o decreto assinado nesta sexta-feira pelo governador Geraldo Alckmin durante cerimônia no quartel da Polícia Militar, em Presidente Prudente. 

O decreto regulariza a lei 14.750/12, que mudou a lei 11.600/03. Cartórios de cidades do Pontal do Paranapanema e da região de Alta Paulista orientarão os proprietários para que eles tenham acesso ao registro de imóveis e assumam a posse das terras devolutas.

Um convênio nesse sentido foi firmado entre o Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) e a Associação dos Registradores de Imóveis de São Paulo (Arisp).

Para ser o legitimo dono da terra, o interessado terá de pagar uma taxa ao Estado.

"Para regularizar, ele vai pagar 10% do valor da terra nua (sem benfeitorias) à vista ou parcelado em até três anos", explicou Marco Pilla, diretor executivo do Itesp. O dinheiro será depositado em um fundo. "Depois, a arrecadação volta para os municípios e será aplicada em melhorias", completou.

Agricultores entregaram simbolicamente 11 caixas de legumes ao governador. Eles são ligados ao Programa Paulista da Agricultura de Interesse Social (PPAIS). O governo paulista compra boa parte da produção, que abastece, principalmente, os presídios. Alckmin inaugurou 11 obras em Presidente Prudente e Rinópolis e ainda teve tempo de passar em Santo Expedito para pedir a bênção ao santo do qual é devoto.

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaGeraldo AlckminGovernadoresLegislaçãoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosTrigo

Mais de Brasil

Vai chover no Natal? Defesa Civil de SP cria alerta para o feriado; veja previsão

Acidente em MG: Motorista de carreta envolvida em tragédia se entrega após passar dois dias foragido

Quem é o pastor indígena que foi preso na fronteira com a Argentina

Oito pontos para entender a decisão de Dino que suspendeu R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão