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Alckmin quer iniciar este ano Trecho Norte do Rodoanel

Traçado final será decidido apenas no momento de liberação da licença prévia

Novo cronograma da gestão Geraldo Alckmin prevê que as duas partes que faltam sejam construídas ao mesmo tempo (Milton Michida/Governo de SP)

Novo cronograma da gestão Geraldo Alckmin prevê que as duas partes que faltam sejam construídas ao mesmo tempo (Milton Michida/Governo de SP)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2011 às 10h12.

São Paulo - O governo de São Paulo pretende começar ainda neste ano as obras do Trecho Norte do Rodoanel, o último e mais polêmico do anel viário. O novo cronograma da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) prevê que as duas partes que faltam sejam construídas ao mesmo tempo - o Leste teve o contrato de concessão assinado há uma semana e o grupo vencedor vai iniciar os trabalhos em até seis meses. O Trecho Norte terá 44 quilômetros, com acessos nas Avenidas Raimundo Pereira de Magalhães e Inajar de Souza, além de alças para os Trechos Oeste e Leste e para o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

A Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) espera até maio conseguir a licença prévia, primeiro passo do empreendimento. "Protocolamos o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e agora os municípios vão indicar as necessidades de compensação", disse o presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço. Com a licença, a Dersa pretende lançar o edital até junho e concluir a licitação até outubro. As "obras brutas" começarão em novembro, segundo o governo.

O traçado final será decidido apenas no momento de liberação da licença prévia. A Dersa afirma que vai defender a rota prevista no EIA, que corta parte da área urbana no norte da capital paulista e um pedaço da Serra da Cantareira, por isso a necessidade de seis túneis no percurso.

A diretoria da Dersa se reuniu ontem com uma missão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que deve financiar R$ 2 bilhões do projeto. O Trecho Norte custará R$ 5,86 bilhões. Um terço será bancado pelo governo federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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