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Alckmin pede pena mais dura para agressor de policial

Medidas serão levadas, de acordo com Alckmin, pelo secretário de Segurança Pública do Estado ao ministro da Justiça, que reúnem nesta quinta-feira


	Geraldo Alckmin: "Em relação ao caso do Douglas," disse o governador, "nossa total solidariedade à família: a polícia já prendeu o policial que errou"
 (Marcelo Camargo/ABr)

Geraldo Alckmin: "Em relação ao caso do Douglas," disse o governador, "nossa total solidariedade à família: a polícia já prendeu o policial que errou" (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 15h25.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quarta-feira, 30, que defende penas mais duras para quem agride policiais e mais rígidas para casos de vandalismo.

As medidas serão levadas, de acordo com Alckmin, pelo secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Grella Vieira, ao ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, que se reúnem nesta quinta-feira, 31, em Brasília.

"Duas propostas de alteração da legislação federal. Uma, para crime cometido contra o policial, que é um agente de Estado, de ele ser agravado, de a agressão ao policial. Hoje, há muita violência na criminalidade. A outra é para danos. O que está acontecendo? O crime para danos não mantém preso. Então, nós até conversamos com o presidente do Tribunal de Justiça (TJ), ontem (29) fiz uma visita ao presidente, Ivan Sartori, para pedir também uma cooperação do Poder Judiciário porque o fato de não manter preso estimula o vandalismo, estimula a impunidade", disse, em visita ao primeiro trem do monotrilho da Linha 15-Prata do metrô, na Vila Prudente, na zona leste.

Ele também afirmou que é preciso haver mais vigilância por parte da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas estradas perto de grandes centros urbanos, em referência aos protestos que paralisaram a Rodovia Fernão Dias no início desta semana, na zona norte da capital paulista.

Os protestos foram por causa da morte do estudante Douglas Martins Rodrigues, de 17 anos, no fim de semana, na região da Vila Medeiros, na zona norte. Douglas levou um tiro de um policial militar e não resistiu. A abordagem policial, segundo testemunhas, foi truculenta e ele não apresentou nenhum tipo de resistência para ser baleado pelo PM.

"Em relação ao caso do Douglas," disse Alckmin, "nossa total solidariedade à família: a polícia já prendeu o policial que errou".

"A Corregedoria já agiu, ele já foi preso. Em relação ao que ocorreu na Fernão Dias, o própria família do Douglas falou que isso é coisa de pessoas que estão se aproveitando dessa tragédia. Nós prendemos 77 pessoas, solicitamos ao governo federal maior reforço nas rodovias federais: Fernão Dias, Dutra e Régis Bittencourt."

O governador de São Paulo tucano disse que a Fernão Dias "só tinha quatro viaturas federais" para lidar com os protestos. Alckmin ainda não descartou o envolvimento de facções criminosas em parte dos atos de protesto contra a morte de Douglas. Na sexta-feira, 25, o coronel da Polícia Militar (PM) Reynaldo Simões Rossi foi agredido, teve a escápula fraturada e a arma roubada durante manifestação.

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