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Alckmin minimiza declarações de Serra sobre compromisso

Pré-candidato tucano disse que sua assinatura não tinha valor jurídico

Alckmin: "O que ele quis dizer é que não teve um documento em cartório, mas acho que ele tem colocado claramente que quer ser prefeito, que é candidato para servir a cidade" (Rafael Cusato/Contigo)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 13h57.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin ( PSDB ), minimizou nesta terça-feira as declarações do pré-candidato tucano a prefeito da capital, José Serra, nas quais ele nega ter assinado documento se comprometendo com os eleitores a cumprir na íntegra o mandato de prefeito caso fosse eleito nas eleições de 2004. Em entrevista ontem à Rádio Capital, Serra disse que sua assinatura não tinha valor jurídico. "Eu assinei um papelzinho. Não era nada...", afirmou.

Serra assinou o compromisso em setembro de 2004, durante sabatina promovida pelo jornal "Folha de S. Paulo", prometendo cumprir os quatro anos de mandato na íntegra, sem renunciar à Prefeitura para se candidatar a nenhum outro cargo eletivo. Em 2006, no entanto, ele deixou o cargo para concorrer ao governo do Estado e foi eleito.

"O que ele quis dizer é que não teve um documento em cartório, mas acho que ele tem colocado claramente que quer ser prefeito, que é candidato para servir a cidade", afirmou Alckmin, após participar da abertura de um seminário sobre sustentabilidade nas cidades promovido pela Fundação Armando Alvares Penteado (Faap).

De acordo com o governador, o episódio de 2004 foi apenas "um momento" e não prejudica a imagem do pré-candidato tucano. "Ele tem experiência para fazer um bom trabalho (na prefeitura) e eu acredito nesse trabalho", afirmou.

No próximo domingo, os tucanos se reúnem para realização de prévias para escolher o candidato do partido que disputará a eleição municipal. Além de Serra, concorrem o deputado federal Ricardo Trípoli e o secretário de Energia, José Aníbal.

Alckmin disse que devem participar do evento de 5 mil a 6 mil militantes do partido e que a escolha por prévias é um exemplo que o PSDB dá ao País. Ele negou que as prévias sejam apenas uma formalidade para sacramentar a indicação de Serra. "É em respeito à militância e ao partido", afirmou.

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São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin ( PSDB ), minimizou nesta terça-feira as declarações do pré-candidato tucano a prefeito da capital, José Serra, nas quais ele nega ter assinado documento se comprometendo com os eleitores a cumprir na íntegra o mandato de prefeito caso fosse eleito nas eleições de 2004. Em entrevista ontem à Rádio Capital, Serra disse que sua assinatura não tinha valor jurídico. "Eu assinei um papelzinho. Não era nada...", afirmou.

Serra assinou o compromisso em setembro de 2004, durante sabatina promovida pelo jornal "Folha de S. Paulo", prometendo cumprir os quatro anos de mandato na íntegra, sem renunciar à Prefeitura para se candidatar a nenhum outro cargo eletivo. Em 2006, no entanto, ele deixou o cargo para concorrer ao governo do Estado e foi eleito.

"O que ele quis dizer é que não teve um documento em cartório, mas acho que ele tem colocado claramente que quer ser prefeito, que é candidato para servir a cidade", afirmou Alckmin, após participar da abertura de um seminário sobre sustentabilidade nas cidades promovido pela Fundação Armando Alvares Penteado (Faap).

De acordo com o governador, o episódio de 2004 foi apenas "um momento" e não prejudica a imagem do pré-candidato tucano. "Ele tem experiência para fazer um bom trabalho (na prefeitura) e eu acredito nesse trabalho", afirmou.

No próximo domingo, os tucanos se reúnem para realização de prévias para escolher o candidato do partido que disputará a eleição municipal. Além de Serra, concorrem o deputado federal Ricardo Trípoli e o secretário de Energia, José Aníbal.

Alckmin disse que devem participar do evento de 5 mil a 6 mil militantes do partido e que a escolha por prévias é um exemplo que o PSDB dá ao País. Ele negou que as prévias sejam apenas uma formalidade para sacramentar a indicação de Serra. "É em respeito à militância e ao partido", afirmou.

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