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Alckmin exonera secretários pré-candidatos

Os pré-candidatos são deputados federais, e ao menos um vai retomar os trabalhos na Câmara para votar pelo impeachment de Dilma


	Alckmin: governador liberou secretários que vão concorrer a prefeituras no interior do Estado, e os substituiu por interinos.
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Alckmin: governador liberou secretários que vão concorrer a prefeituras no interior do Estado, e os substituiu por interinos. (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2016 às 11h56.

Brasília - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), exonerou nesta sexta-feira, 1, os secretários de Logística e Transportes, Duarte Nogueira, e do Esporte Lazer e Juventude, Jean Madeira, ambos pré-candidatos nas eleições deste ano.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Nogueira deve concorrer à prefeitura de Ribeirão Preto pelo PSDB e Madeira a vereador na capital paulista pelo PRB.

Ambos foram substituídos por interinos. O secretário do Turismo Roberto de Lucena, também estaria de saída e deve disputar a prefeitura de Guarulhos pelo PV.

Nogueira e Lucena são deputados federais e retornarão à Câmara.

Nogueira informou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que ocupará a vaga de Roberto Freire (PPS) já na segunda-feira (4) e que a volta ao Congresso faz parte do trabalho do PSDB em votar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"É preciso dar uma resposta aos eleitores de São Paulo, especialmente de Ribeirão Preto, que foram fundamentais nos protestos pelo impeachment", disse.

Além da volta à Câmara, Nogueira explicou ainda que por ele ter sido presidente de duas empresas públicas ligadas à Pasta dos Transportes, Dersa e Companhia Docas - cargos dos quais já foi também exonerado - a saída da Secretaria de Logística e dos Transportes foi necessária para evitar qualquer contestação jurídica caso ele se candidate a prefeito.

Segundo fontes, outros secretários que são deputados federais e estão licenciados também podem deixar o cargo e engrossar o apoio ao impeachment de Dilma, como Arnaldo Jardim (PPS), da Agricultura, Rodrigo Garcia (DEM), da Habitação, e Floriano Pesaro (PSDB), do Desenvolvimento Social.

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