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Alckmin e Doria puxam a fila e deixam mandato nesta sexta

ÀS SETE - Na segunda-feira os paulistas e paulistanos passam a ser governados por vices – Márcio França (PSB), no estado, e Bruno Covas (PSDB), na capital

Doria e Alckmin: na segunda-feira os ex-comandantes do executivo se lançam na rotina de candidatos (Twitter/Reprodução)

Doria e Alckmin: na segunda-feira os ex-comandantes do executivo se lançam na rotina de candidatos (Twitter/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2018 às 06h36.

Última atualização em 6 de abril de 2018 às 07h19.

Esta sexta-feira é o último dia útil da gestão dos tucanos Geraldo Alckmin à frente do estado de São Paulo e de João Doria no comando da capital. Na segunda-feira os paulistas e paulistanos passam a ser governados por vices – Márcio França (PSB), no estado, e Bruno Covas (PSDB), na capital.

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Pré-candidato à Presidência da República, Alckmin renunciará na tarde desta sexta, após uma maratona de inaugurações de obras, como estações do Metrô e hospitais.

Segundo um levantamento do jornal Folha de S.Paulo, nos últimos 74 dias, Alckmin inaugurou mais estações de Metrô e trem do que nos seis anos anteriores – são dez novas estações nos últimos meses ante nove ao longo dos últimos anos. Somente nesta semana, Alckmin correu para inaugurar, em três dias, seis estações.

Na terça-feira, o governador abriu a estação Oscar Freire, da linha amarela do Metrô, com oito anos de atraso e de forma incompleta, com somente um acesso pronto para os usuários da rede.

Nesta quinta, foi inaugurada a estação Moema, da linha 5-Lilás. Para esta sexta, estão previstas as aberturas de quatro estações da linha 15-Prata.

A agenda de inaugurações de Alckmin, intensificada desde o começo do ano, também contou com a abertura, nesta quarta-feira, de um hospital em Suzano e de uma faculdade técnica em Guarulhos, e, no final de semana, da estação de trem do aeroporto de Guarulhos, que ainda está em fase de testes, operando só aos finais de semana.

Já Doria descumpre repetidas promessas de permanecer na prefeitura até 2020 e deixa o cargo 1.000 dias antes do final do mandato para concorrer ao posto de governador do Estado – sem conseguir entregar várias das metas prometidas.

Nenhuma das privatizações e concessões, uma das principais bandeiras da gestão do tucano, se efetivou até agora, por exemplo.

Ações desastradas na Cracolândia, falhas na zeladoria da cidade, o aumento da velocidade máxima nas marginais e a derrota na Câmara do projeto da reforma da previdência municipal também marcaram os 460 dias de gestão de Doria.

Entre as vitórias: a diminuição da fila para creches, o programa Corujão da Saúde e um carnaval maior e mais organizado.

Em outros estados, políticos de expressão também deixam seus cargos na data limite para a saída de quem pretende concorrer a cargos eletivos.

No Paraná, o governador Beto Richa (PSDB) também entrou em uma maratona de inaugurações desde que anunciou sua saída, no dia 26 de março. Richa vai concorrer ao Senado. Em Santa Catarina, Goiás e Paraíba os governadores Raimundo Colombo (PSD), Marconi Perillo (PSD) e Ricardo Coutinho (PSB) também vão buscar uma cadeira no Senado.

No Pará, Simão Jatene (PSDB) deve deixar o cargo para concorrer à reeleição – o que não é exigido pela lei eleitoral. Na Bahia, ACM Neto (DEM) vai anunciar nesta sexta se deixa a prefeitura de Salvador para ser candidato ao governo do estado, ou se completará seu mandato.

Na segunda-feira os ex-comandantes do executivo se lançam na rotina de candidatos.

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