Geraldo Alckmin e Eduardo Leite: presidente em exercício e governador do RS sobrevoam área atingida por ciclone (Cadu Gomes/Divulgação)
Agência de notícias
Publicado em 10 de setembro de 2023 às 13h48.
O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, chegou ao Rio Grande do Sul na manhã deste domingo, 10, acompanhado de oito ministros para visitar cidades atingidas pelas fortes chuvas durante a última semana. Também na manhã de hoje, o número de vítimas fatais subiu para 43. Alckmin deve anunciar novas medidas de apoio às cidades atingidas pelo ciclone.
A comitiva de Alckmin é composta pelos ministros:
Alckmin desembarcou na Base Aérea de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e seguiu de helicóptero ao Vale do Taquari, região mais atingida do Estado, acompanhado do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
A comitiva visitou o hospital de campanha erguido no município de Roca Sales, onde dez pessoas morreram. No local, 20 profissionais atuam no atendimento às vítimas da enchente. Em Lajeado, Alckmin participa de reunião com prefeitos de municípios afetados pelas fortes chuvas.
Muçum é o município com maior número de vítimas confirmadas, com 16 óbitos até o momento.
Nesta sexta-feira, o presidente em Exercício convocou duas reuniões ministeriais para tratar da crise no estado. O Planalto anunciou uma série de medidas para a região, entre elas um auxílio de R$ 800 por pessoa desabrigada e a distribuição de 20 mil cestas de alimento. As primeiras 5 mil serão distribuídas no domingo.
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O número de vítimas fatais dos temporais que atingiram o Rio Grande do Sul na última semana subiu para 43. Segundo o mais recente balanço divulgado pela Defesa Civil do estado, ainda há 46 desaparecidos, 3.798 desabrigados e outros 11.642 desalojados. O mais recente óbito foi descoberto na cidade de Cruzeiro do Sul, que, com a morte, chega a um total de cinco.
A passagem deste ciclone extratropical fez o Rio Grande do Sul superar a maior tragédia natural das últimas quatro décadas. Em junho, 16 pessoas morreram em decorrência de um fenômeno semelhante.
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Nesta sexta-feira, 8, prefeito do município gaúcho de Muçum, Mateus Trojan (MDB), descreveu a situação na cidade como "caótica" e "catastrófica". E alertou que o número de vítimas fatais deve aumentar, pois há desaparecidos e corpos para serem identificativos.