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Alckmin autoriza início da segunda fase de obras do Metrô

Governador deu início a segunda fase das obras da Linha 4 - Amarela do Metrô, cujos investimentos devem somar R$ 1,8 bilhão

A etapa inclui a instalação de equipamentos em mais quatro estações: São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie (Sérgio Andrade/Governo de SP)

A etapa inclui a instalação de equipamentos em mais quatro estações: São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie (Sérgio Andrade/Governo de SP)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2012 às 16h52.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, autorizou neste sábado o início da segunda fase das obras da Linha 4 - Amarela do Metrô, cujos investimentos devem somar R$ 1,8 bilhão. Além da construção de novos acessos, esta etapa inclui o acabamento das obras civis e a instalação de equipamentos em mais quatro estações: São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie.

Segundo Alckmin, o prazo contratual para essas linhas é 2014. "Nós vamos tentar antecipar o máximo que nós pudermos. E, dentro de 30 dias, assinaremos outro contrato, que é o da Vila Sônia. É a quinta estação dessa linha 4", disse ele, segundo informações da Companhia do Metrô.

Também será construído um trecho em túnel de cerca de 1,5 km para acesso à estação Vila Sônia, a estação Vila Sônia e um terminal de ônibus no local. Para isso, foi feita uma segunda licitação. Terminada a segunda fase, a demanda da Linha 4-Amarela é estimada em cerca de 1 milhão de passageiros/dia.

O investimento total na Linha 4-Amarela, que terá 12,8 km de extensão e 11 estações, será de R$ 5,6 bilhões, incluindo R$ 1,8 bilhão da segunda etapa, conforme a companhia. Durante as obras, deverão ser gerados cerca de 1 mil empregos diretos e 3 mil indiretos.

Em paralelo à segunda fase, o Metrô pretende agilizar a contratação dos projetos funcional e básico da terceira fase da Linha 4-Amarela, que vai estender o percurso da estação Vila Sônia até o município de Taboão da Serra, com aproximadamente mais três quilômetros de extensão.

São Paulo possui atualmente uma malha metroferroviária de 335 quilômetros de extensão (74,3 de linhas metroviárias, 65,3 km a cargo da Companhia do Metrô e 9 km com operação e manutenção sob a responsabilidade da concessionária privada ViaQuatro, e 260,7 km da CPTM).

Segundo a Companhia do Metrô, até 2014, o Metrô de São Paulo deverá ultrapassar 100 km de extensão, que somados aos futuros 300 km de linhas da CPTM vão totalizar 400 km de rede metroferroviária.

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