Brasil

Alckmin anuncia início dos testes da "pílula do câncer"

A pesquisa prevê a participação de até 1 mil voluntários e a primeira fase contará com dez participantes que vão receber a substância


	Pílula: a pesquisa prevê a participação de até 1 mil voluntários e a primeira fase contará com dez participantes que vão receber a substância
 (Divulgação/USP)

Pílula: a pesquisa prevê a participação de até 1 mil voluntários e a primeira fase contará com dez participantes que vão receber a substância (Divulgação/USP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2016 às 17h32.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta quinta-feira, 21, que os testes em humanos com a fosfoetanolamina sintética, mais conhecida como "pílula do câncer", terão início na próxima segunda-feira.

Os testes serão encabeçados pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).

A pesquisa prevê a participação de até 1 mil voluntários e a primeira fase contará com dez participantes que vão receber a substância para que seja determinada a segurança da dose que tem sido utilizada pelos pacientes.

Se eles não apresentarem efeitos colaterais, uma nova etapa será iniciada com 21 participantes para cada um dos dez tipos de tumor que vão fazer parte da pesquisa, entre eles pulmão, mama, próstata, estômago e fígado. Os participantes serão avaliados e, caso a pílula apresente atividade, serão incluídos mais 20 voluntários em cada grupo.

A eficácia da substância será levada em consideração para a inclusão de mais participantes, que pode chegar a 100 para cada tipo de câncer. Os voluntários serão monitorados por uma equipe multidisciplinar do Icesp.

A fosfoetanolamina sintética virou centro de uma polêmica após começar a ser distribuída para pacientes com câncer antes de ser testada em humanos e sem liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Ela foi desenvolvida pelo professor aposentado do Instituto de Química da Universidade de São Paulo de São Carlos Gilberto Chierice.

Testes com cobaias estão sendo realizados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação, mas a eficácia da substância ainda não foi comprovada.

Acompanhe tudo sobre:Câncercidades-brasileirasDoençasGeraldo AlckminGovernadoresMetrópoles globaisPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirossao-paulo

Mais de Brasil

Ex-BBB, ex de Zezé e Luisa Mell são candidatos a vereador pelo União Brasil em SP

As cidades mais caras para viver no Brasil

Enchentes causam mais de R$ 10 bilhões em prejuízos ao Rio Grande do Sul, mostra relatório

SP deve ficar ao menos 6ºC mais quente até 2050, com eventos extremos do clima no estado

Mais na Exame