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Alckmin aceita assumir comando do PSDB em busca de unidade

Decisão do governador de São Paulo veio após o senador Tasso Jereissati (CE), e o governador de Goiás, Marconi Perillo, desistirem do cargo

Geraldo Alckmin: "se meu nome puder unir o partido, como vigoroso instrumento de mudança para o Brasil, é o nosso dever" (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin: "se meu nome puder unir o partido, como vigoroso instrumento de mudança para o Brasil, é o nosso dever" (Rovena Rosa/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de novembro de 2017 às 06h30.

São Paulo - Após uma reunião de duas horas na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes com o senador Tasso Jereissati (CE), o governador de Goiás, Marconi Perillo e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador Geraldo Alckmin disse que "topa" assumir a presidência do PSDB em nome da unidade partidária.

"Ambos (Tasso e Perillo) disseram que abririam mão (da candidatura à presidência do partido) se eu tivesse disposição de participar do processo de escolha. Eu agradeci a generosidade e o desprendimento de ambos. Se meu nome puder unir o partido, como vigoroso instrumento de mudança para o Brasil, é o nosso dever", disse Alckmin.

Diante da insistência dos jornalistas sobre se isso significa que aceitaria o cargo, Alckmin respondeu: "Topo". "Se for esse o caminho para unir o partido, nosso nome está à disposição", afirmou o governador.

Alckmin também foi questionado sobre sua posição em relação ao desembarque do PSDB do governo Temer. "Minha posição nunca mudou. Sempre achei que não devia ter entrado, mas a decisão majoritária na época foi outra."

Por fim, o governador afirmou que a executiva do PSDB se reunirá nesta semana para montar uma comissão para organizar as prévias da legenda. Além de Alckmin, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, se apresentou como pré-candidato à Presidência da República.

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