José Agripino Maia: “não tenho qualquer informação sobre as razões que estejam ensejando a reabertura deste assunto" (Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL)
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2015 às 19h49.
O senador José Agripino Maia (DEM-RN), divulgou nota pública hoje (24) na qual afirma que desconhece as razões que levaram a ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia a autorizar abertura de inquérito para investigar se ele cometeu crime de corrupção passiva.
“Não tenho qualquer informação sobre as razões que estejam ensejando a reabertura deste assunto. A meu juízo, trata-se do reposicionamento de uma pessoa que voluntaria e anteriormente foi ao cartório do 7º Ofício de Notas de Natal [RN] declarar o contrário do que se supõe estar dizendo agora”, alega o senador na nota.
A pessoa a qual Agripino Maia se refere é o empresário George Olimpo, que afirmou, por meio de delação premiada, que pagou R$ 1 milhão ao senador em contratos de inspeção veicular no Rio Grande do Norte. A denúncia de Olimpo foi veiculada em reportagem do programa Fantástico, da TV Globo.
Na nota pública, o senador alega que o assunto foi tratado em 2012 pela Procuradoria-Geral da República e que o processo foi arquivado em 31 de outubro de 2012 pela inexistência de indícios que confirmem a afirmação de que o senador José Agripino Maia teria recebido doação eleitoral ilícita do grupo investigado na Operação Sinal Fechado.
Apesar disso, o senador disse que estará à disposição da Justiça para prestar os esclarecimentos necessários sobre o assunto.