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"Agora eu decidi: o meu destino é São Paulo", diz Serra

Candidato reafirmou que cumprirá integralmente o mandato de quatro anos, caso seja eleito


	Candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, José Serra: candidato relatou que ainda é abordado por eleitores que admitem gostar de seu trabalho como gestor
 (Fernando Cavalcanti/Milenar/Divulgação)

Candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, José Serra: candidato relatou que ainda é abordado por eleitores que admitem gostar de seu trabalho como gestor (Fernando Cavalcanti/Milenar/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2012 às 22h04.

São Paulo - O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, usou seu programa no horário eleitoral gratuito na TV na noite desta quarta-feira para reforçar que, se eleito, não pretende deixar o cargo para disputar outra eleição. "Agora eu decidi: o meu destino é São Paulo, a cidade onde eu nasci e me criei", disse o candidato, ao reafirmar que cumprirá integralmente o mandato de quatro anos, caso seja eleito.

Serra relatou que ainda é abordado por eleitores que admitem gostar de seu trabalho como gestor, mas que questionam se ele deixará a administração municipal como em 2006, quando saiu da Prefeitura para concorrer ao governo do Estado. "Eu já esclareci isso no rádio e na TV, mas não custa falar de novo: eu estou me candidatando para ficar quatro anos, o mandato inteiro", garantiu. "Estou no auge da minha experiência e do meu vigor e vou me dedicar a fazer aqui, durante quatro anos, uma administração do tamanho da nossa cidade", enfatizou.

O programa do PSDB fez um balanço das promessas de campanha de Serra em 2004 e em 2006 que saíram do papel, como a entrega do Expresso Tiradentes, a construção de hospitais, a ampliação do Metrô, a integração do Bilhete Único com os trens da CPTM e do Metrô, o programa de urbanização de favelas e o Mãe Paulistana. "Eu considero que não fiz mais que a minha obrigação", afirmou. O candidato disse que a ideia de mostrar a concretização de suas propostas era mostrar que, à frente de um governo, ele é um realizador. "É assim que eu serei como prefeito, se você me apoiar, se você me eleger", apelou.


Já o programa do petista Fernando Haddad abordou as propostas do candidato para a educação, como implantação de escolas com ensino integral, a criação de polos para capacitação de professores e a construção de 172 creches com recursos federais. O destaque do programa foi o encontro do candidato, no último domingo (16), com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e políticos do nordeste no Centro de Tradições Nordestinas (CTN). Os governadores Jaques Wagner (PT), Eduardo Campos (PSB) e a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), apareceram pedindo para que os nordestinos radicados em São Paulo votem no petista. "No dia 7, queria pedir a você que vote Fernando Haddad", disse Eduardo Campos.

O pedetista Paulo Pereira da Silva defendeu em seu programa a implantação de um sistema de saúde de qualidade. "Quero cuidar da população que mais precisa", declarou. Miguel Manso (PPL) apresentou sua proposta para geração de energia elétrica através de lixo.

Os candidatos Celso Russomanno (PRB), Gabriel Chalita (PMDB), Soninha Francine (PPS), Anaí Caproni (PCO), Levy Fidelix (PRTB), Carlos Giannazi (PSOL), José Maria Eymael (PSDC) e Ana Luiza Figueiredo (PSTU) repetiram os programas exibidos à tarde.

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