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Agentes encontram revólver e armas brancas em Alcaçuz

Grupo realizou operação de retomada e controle dos pavilhões 4 e 5 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Natal (RN)

Presídio de Alcaçuz durante rebelião: força tarefa foi criada pelo Ministério da Justiça em meio à série de rebeliões e mortes ocorridas em prisões brasileiras (Josemar Gonçalves/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 27 de janeiro de 2017 às 12h56.

Os agentes penitenciários da força tarefa federal e os policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) encontraram um revólver e uma grande quantidade de armas brancas, hoje (27), durante uma operação de retomada e controle dos pavilhões 4 e 5 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Natal (RN), controlados por detentos de uma facção criminosa.

Batizada de Phoenix, a operação foi desencadeada logo no início da manhã e marcou o início dos trabalhos da Força Tarefa de Intervenção Penitenciária no estado.

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Além de retomar o controle nos pavilhões 4 e 5, comandado por presos pertencentes ao Primeiro Comando da Capital (PCC), a ação também mobilizou os detentos dos pavilhões 1, 2 e 3, onde estão integrantes do Sindicato do RN, para auxiliar na reconstrução da unidade prisional, recolhendo escombros.

Por volta das 9h, os policiais retiraram as bandeiras das facções criminosas e hastearam as bandeiras do Brasil e do Rio Grande do Norte.

Veículos com materiais de construção para a reforma da unidade também começaram a chegar ao local. Os integrantes do GOE já deixaram Alcaçuz que permanece ocupada pelos agentes da força federal.

A força tarefa foi criada pelo Ministério da Justiça em meio à série de rebeliões e mortes ocorridas em prisões brasileiras.

Na quinta-feira (25), um grupo de 78 agentes penitenciários chegou ao Rio Grande do Norte para auxiliar nos trabalhos de retomada e controle da penitenciária.

Os agentes vêm do Rio de Janeiro, do Ceará, de São Paulo e do Distrito Federal e devem permanecer no estado por 30 dias.

Alcaçuz foi palco no dia 14 de janeiro de uma rebelião que resultou em 26 mortes. O motim foi causado pelo confronto entre duas facções criminosas rivais. A Secretaria de Justiça e Cidadania informou que irá divulgar no início da tarde um balanço da operação.

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