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Afif descarta hipótese de Meirelles ser vice de Aécio

Ministro disse que o ex-presidente do BC não integrará a chapa majoritária do tucano à Presidência da República nestas eleições


	Afif Domingos: "temos um compromisso a nível nacional já firmado com a presidente Dilma Rousseff", disse
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Afif Domingos: "temos um compromisso a nível nacional já firmado com a presidente Dilma Rousseff", disse (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 20h19.

São Paulo - O ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos (PSD), afirmou nesta segunda-feira que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, seu correligionário, não integrará a chapa majoritária do tucano Aécio Neves como vice-candidato à Presidência da República nestas eleições.

Ao chegar para evento da Frente Nacional de Prefeitos, em São Paulo, Afif garantiu ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real: "Temos um compromisso a nível nacional já firmado com a presidente Dilma Rousseff (que este ano tentará a reeleição). Fomos pioneiros (neste apoio) sem nenhuma barganha de cargo, exatamente investindo no projeto futuro. Portanto, não existe a hipótese de Meirelles ser vice de Aécio."

Ainda sobre o cenário nacional, Afif disse que, se Meirelles viesse a integrar a chapa tucana de Aécio Neves, na prática, isso representaria o rompimento da aliança nacional firmada entre PSD e PT, e repetiu: "Não há essa hipótese. Isso não está em negociação".

Já com relação às alianças regionais, principalmente no maior colégio eleitoral do País, São Paulo, onde o PSDB do governador e virtual candidato à reeleição Geraldo Alckmin acena com um acordo com o PSD, Afif disse: "O fato é irônico porque eles (os tucanos) trabalharam contra o PSD. Engraçado que agora estão nos convidando para ser vice."

Em São Paulo, os tucanos teriam oferecido o cargo de vice na chapa de Alckmin ao ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.

Indagado se, apesar dos imbróglios passados, o ex-prefeito poderia aceitar o aceno do PSDB, Afif disse que esta é uma decisão mais de Kassab do que do partido como um todo. "A decisão do Kassab eu não sei qual é", afirmou.

Ao falar das alianças regionais, o ministro citou que, em alguns Estados, siglas que fazem oposição ao PT de Dilma Rousseff, como o PSB de Eduardo Campos e até o PSDB, já apoiaram seu partido.

"Em Pernambuco, fomos apoiados pelo Eduardo Campos. No Paraná, fomos apoiados pelo Beto Richa (PSDB). E em Goiás, pelo Marconi Perillo (PSDB). Portanto, é mais do que natural que os arranjos locais sejam em torno da reeleição desses governadores, mas sem embargo à reeleição da presidente Dilma. E em São Paulo precisamos analisar sob este ponto de vista, mas (os tucanos) não nos apoiaram tanto assim."

Questionado sobre como se posicionaria caso Kassab aceite a oferta do PSDB, Afif disse apenas: "Eu vou fechar com a reeleição da presidente Dilma".

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