Brasil

Aeroportos têm média normal de atrasos apesar de greve

Sindicato Nacional dos Aeroportuários reivindica, entre outros pontos, aumento salarial real de 9,5 por cento e melhorias em benefícios


	A Infraero elaborou um plano de contingência para a greve dos aeroportuários, que inclui o remanejamento de empregados para reforçar as equipes nos horários de maior movimento
 (Wikimedia Commons)

A Infraero elaborou um plano de contingência para a greve dos aeroportuários, que inclui o remanejamento de empregados para reforçar as equipes nos horários de maior movimento (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 15h11.

São Paulo - Os aeroportos brasileiros administrados pela Infraero operavam normalmente nesta quarta-feira com atrasos e cancelamentos em linha com a média, apesar da greve dos aeroportuários que teve início nessa madrugada, informou a assessoria de imprensa da empresa.

A greve foi aprovada no dia 18 de julho pelo Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), que reivindica, entre outros pontos, aumento salarial real de 9,5 por cento e melhorias em benefícios como o auxílio-creche.

Segundo a Infraero, a greve atinge apenas seis aeroportos: Congonhas (SP), Galeão (RJ), Vitória (ES), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Salvador (BA).

Dados disponíveis no site da estatal, atualizados às 12h, indicavam que de 1.106 voos programados, 15 por cento registraram atrasos ou ainda estavam atrasados, e 6,1 por cento foram cancelados.

Ainda assim, a Infraero ressaltou que o índice de atrasos e cancelamentos estava em linha com o índice diário de 15 por cento nos aeroportos brasileiros.

Representantes do Sindicato não estavam disponíveis para comentar o assunto.

A Infraero elaborou um plano de contingência para a greve dos aeroportuários, que inclui o remanejamento de empregados para reforçar as equipes nos horários de maior movimento de passageiros e aeronaves.

Os sindicalistas agendaram uma série de assembleias em diversos aeroportos do país nesta quarta-feira, a partir de 14h, para deliberar sobre a continuidade da paralisação.

"A contraproposta apresentada pela empresa está muito longe de atender as expectativas da categoria aeroportuária", disse o Sina em seu site.

"Das 106 cláusulas encaminhadas pelos aeroportuários, aprovadas em assembleias pelo Brasil, a empresa mais uma vez, demonstrou total desrespeito, desprestígio e indiferença às necessidades dos aeroportuários", acrescentou o sindicato.

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