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Aedes geneticamente modificados são liberados em MG

Insetos são alterados para o combate à dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana

"Aedes do Bem" são mosquitos machos que não picam, portanto, não transmitem doenças (Daniel Becerril/File Photo/Reuters/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de novembro de 2017 às 11h36.

Belo Horizonte - Os chamados "Aedes do Bem", insetos geneticamente modificados para o combate à dengue , zika, chikungunya e febre amarela urbana, serão lançados pela primeira vez nesta quinta-feira, 30, em Minas Gerais, na cidade de Juiz de Fora, município a 280 quilômetros de Belo Horizonte.

Os "Aedes do Bem" são mosquitos machos que não picam, portanto, não transmitem doenças. Liberados no meio ambiente, copulam com fêmeas do Aedes aegypti e geram insetos que não se espalham e que morrem antes de atingirem a idade adulta.

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No município mineiro, o projeto é uma parceria entre a prefeitura e a empresa Oxitec do Brasil. Os descendentes do "Aedes do Bem", segundo informações da Secretaria de Saúde da cidade, "herdam também marcador fluorescente, que permite que sejam identificados no laboratório, facilitando seu acurado monitoramento e a avaliação da eficácia durante todo o programa de uso da tecnologia".

Os primeiros "Aedes do Bem" devem aparecer em 30 dias. Apesar da utilização da nova tecnologia, persiste o alerta para que a população não abandone cuidados contra a proliferação do Aedes aegypti. O resultado do projeto na cidade será conhecido entre quatro e seis meses, conforme a secretária municipal de Saúde, Elizabeth Jucá.

"Estamos muito otimistas quanto aos resultados deste projeto. No entanto, é fundamental que a população continue tirando seus dez minutos contra a dengue, todas as semanas. O 'mosquito do bem' fará sua parte. Se a população também fizer, estaremos cada dia mais protegidos", afirmou.

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