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Aécio tenta viralizar no WhatsApp para rebater ataques

Em vídeo, candidato tucano apresenta site criado para rebater argumentos de Dilma Rousseff (PT), sua adversária no segundo turno. Nas pesquisas de intenção de voto divulgadas ontem, o candidato largou na frente


	Aécio Neves (PSDB) em entrevista coletiva após a apuração de votos do 1º turno
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

Aécio Neves (PSDB) em entrevista coletiva após a apuração de votos do 1º turno (Valter Campanato/Agência Brasil)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 12h18.

São Paulo – Desde ontem, um vídeo de Aécio Neves (PSDB), candidato à presidência no segundo turno, circula em grupos no WhatsApp, aplicativo de troca de mensagens em smartphones.

No vídeo de pouco mais de 30 segundos, o tucano apresenta o site Aécio de Verdade, criado para rebater futuros ataques de Dilma Rousseff (PT), sua adversária no segundo turno. 

É claro que eles estão assustados. Então, nesta hora, vai vir a pancadaria, vão vir as ofensas, as calúnias, afirma o candidato no vídeo que teria sido gravado na tarde da última quinta-feira - antes, portanto, da divulgação dos resultados das pesquisas Datafolha e Ibope.

Nas sondagens feitas pelos dois institutos de pesquisa, Aécio aparece alguns pontos a frente de Dilma. Segundo o Ibope, ele está com 46% das intenções de voto contra 44% da petista. Com isso, ambos estão em empate técnico. Na contagem de votos válidos, o tucano larga com 51% das intenções de votos. No Datafolha, o placar foi o mesmo. 

Em julho, a campanha de Dilma lançou uma conta no WhatsApp para interagir com eleitores. Ao se cadastrar no número (61) 9688-6503, os usuários podem receber mensagens de outros cadastrados e de membros da equipe da petista.

Veja o vídeo enviado por Aécio: 

//www.youtube.com/embed/VTlHxTRAGYk

Esta não é a primeira vez que Aécio grava um vídeo informal para a campanha. No início de setembro, o candidato postou um vídeo no Facebook para repercutir as denúncias do escândalo da Petrobras publicadas na revista Veja. Na gravação de quase 50 segundos, o tucano classificou o caso de "mensalão 2". 

O tom de improviso seria parte da estratégia de marketing do candidato. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, desde o primeiro turno, ele prefere gravar o programa do horário eleitoral na véspera da data em que ele irá ao ar. A ideia, de acordo com a reportagem, é sentir o clima do momento. 

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