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Aécio reitera intenção de criar superministério

Candidato disse que entre as medidas que pretende adotar já no início do seu governo está um 'choque de infraestrutura'


	Aécio Neves: "precisamos de um governo que dê estímulo a quem produz e a quem trabalha"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Aécio Neves: "precisamos de um governo que dê estímulo a quem produz e a quem trabalha" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2014 às 21h32.

Cuiabá - O candidato Aécio Neves (PSDB) disse nesta terça-feira, em Cuiabá, que irá firmar uma 'grande parceria' com a Região Centro-Oeste em seu governo. "Todos devem reconhecer o esforço que essa região vem fazendo, venho oferecer uma grande parceria para que o Centro-Oeste brasileiro, o Mato Grosso em especial, possa se desenvolver".

Segundo ele, "se não fosse a força do agronegócio, o crescimento do Brasil seria negativo". Para ele, "há compatibilidade entre desenvolvimento, agronegócio e meio ambiente".

Em entrevista coletiva, no aeroporto, o candidato disse que entre as medidas que pretende adotar já no início do seu governo está um 'choque de infraestrutura'. "O Brasil é um país onde falta rodovias, hidrovias, ferrovias, portos competitivos e precisamos de um governo que dê estímulo a quem produz e a quem trabalha. Mato Grosso terá prioridade absoluta em nosso governo".

Ele disse que sua visita ao Mato Grosso era para "reforçar esse compromisso com o Brasil competitivo". O candidato disse um dos seus primeiros atos caso seja eleito será cortar pela metade o número de ministérios (39) e a simplificação da carga tributária para diminuir o custo Brasil.

Neste sentido, um dos seus primeiros compromissos será a criação do superministério do Agronegócio com interlocução em pé de igualdade com o Ministério da Fazenda, do Planejamento e da Infraestrutura. Disse ainda que irá tirar "definitivamente o Ministério da Agricultura do loteamento partidário, teremos nele pessoas que sejam do setor. Daremos aqui um choque de infraestrutura, que vamos iniciar após 1º de janeiro do ano que vem", enfatizou. "Somos produtivos da porteira para dentro e o atual governo não faz nada", destacou ele.

O candidato disse ainda que "fará um governo cujas vertentes irão privilegiar hidrovias e ferrovias". "Um governo que planeja, inicia e entregue as obras nos prazos, o que não acontece com o atual governo". Em sua opinião "o Brasil mais parece um canteiro de obras não acabadas". Para ele o problema não é o Brasil, mas "o governo que ai está".

No encerramento da coletiva o candidato disse que não ver empecilho em dividir o seu palanque com a candidata Marina Silva (PSB). "Tenho respeito pela candidata Marina. Venho de uma escola onde muito cedo se aprende que o que deve brigar são as ideias e não as pessoas. O PT talvez tenha instituído essa prática no Brasil de nós e eles". Na sua opinião, "uma divisão perversa".

Segundo ele, o Brasil precisa viver uma nova fase. "Quero substituir o aparelhamento absurdo da máquina pública pela meritocracia". "Quero políticas sociais que permitam superação da pobreza e não apenas sua administração como faz o atual governo", afirmou ele. O comício organizado pela lideranças do PSDB e do PDT reuniu pouco mais de 450 pessoas em uma praça central da cidade, a Praça da República, onde candidatos discursaram. Aécio pediu votos para o candidato do PDT, Pedro Taques.

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