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Aécio reafirma que não foi apresentada "nenhuma prova" contra ele

Delatores afirmaram ter acertado com Aécio pagamentos de propina e de caixa dois que, se somados, alcançam R$ 89,5 mi entre 2008 e 2015

Aécio Neves: Aécio foi citado por ao menos cinco executivos como o autor de diversos pedidos de propina e caixa dois à empreiteira (Edilson Rodrigues/Agência Senado)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de abril de 2017 às 22h21.

Em nota divulgada na noite desta quinta-feira, 13, a assessoria do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB), sustentou que não foi apresentada nas delações da Odebrecht "nenhuma prova" que o vincule a "nenhum ato ilícito". "Mesmo se somados os valores constantes nas falsas acusações, o montante apontado na matéria não existe", alegou.

Delatores da Odebrecht afirmaram ter acertado com Aécio pagamentos de propina e de caixa dois que, se somados separadamente, alcançam R$ 89,5 milhões entre 2008 e 2015.

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Os valores estão relacionados nos cinco inquéritos abertos contra o tucano, mas a própria Procuradoria-Geral da República (PGR), embora sustente haver indícios suficientes de que o tucano se envolveu em corrupção, fraude a licitações e desvio de recursos públicos, ainda não tem clareza sobre a cifra total que teria sido paga a ele e a seus aliados.

Conforme reportagem publicada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, Aécio foi citado por ao menos cinco executivos como o autor de diversos pedidos de propina e caixa dois à empreiteira, a serem supostamente destinados a ele próprio e a políticos que apoiava.

Na nota, a assessoria de Aécio alega ser "falsa a afirmativa de que delatores teriam acertado pagamento de propina ao senador". "Não existe uma única afirmação nesse sentido", acrescentou.

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