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Aécio fica de fora de protestos, mas divulga nota de apoio

O senador explicou que não quer dar uma conotação partidária aos atos contra o governo de Dilma Rousseff


	Aécio Neves: o senador apoia as manifestações, porém não comparece para não dar uma conotação partidária ao evento.
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

Aécio Neves: o senador apoia as manifestações, porém não comparece para não dar uma conotação partidária ao evento. (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2015 às 18h13.

Rio de Janeiro -- O senador Aécio Neves se solidarizou com os milhares de brasileiros que retornaram às ruas neste domingo para protestar contra o governo e a corrupção, mas se absteve de engrossar as manifestações para, segundo explicou, não dar-lhes uma "conotação partidária".

O presidente do PSDB, derrotado no segundo turno das eleições presidenciais de outubro pela presidente Dilma Rousseff por apenas três pontos percentuais, divulgou uma nota para justificar sua ausência dos protestos, mas ao mesmo tempo expressar seu apoio.

"O PSDB se solidariza com os milhares de brasileiros que voltaram às ruas e ocuparam as redes sociais neste domingo para, mais uma vez, legitimamente, manifestar seu repúdio e indignação contra a corrupção sistêmica que envergonha o país e cobrar saídas para o agravamento da crise econômica", afirma o comunicado.

O dirigente opositor alegou que, além da indignação pela "crise ética e moral", os manifestantes marcharam contra um governo que impôs ao país "a pior equação econômica", com "recessão, inflação elevada, juros altos e corte de investimentos em áreas essenciais da educação e a saúde".

O senador e ex-governador do estado de Minas Gerais acrescentou que Dilma, cuja popularidade está em níveis mínimos apesar de ter completado apenas 102 dias de seu segundo mandato de quatro anos, "permanece imobilizada e tenta terceirizar responsabilidades intransferíveis".

Em comunicado divulgado recentemente, Aécio disse que Dilma praticamente renunciou ao mandato ao transferir a articulação política de seu governo ao vice-presidente, Michel Temer, e o comando da economia ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

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