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Aécio diz que saída do PMDB "fecha caixão" do governo

“A saída do PMDB levará com ele outras forças partidárias que ainda sustentavam o governo", acrescentou o senador

O senador Aécio Neves: "A nossa primeira aliança deve ser em torno de um programa mínimo e emergencial", disse (Waldemir Barreto/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2016 às 14h56.

Brasília - O presidente do PSDB , senador Aécio Neves (MG), disse nesta terça-feira que o desembarque do PMDB do governo da presidente Dilma Rousseff fecha o caixão da gestão da petista, e afirmou que os tucanos estão dispostos a colaborar em um eventual governo liderado pelo vice-presidente Michel Temer .

Dilma é alvo de um pedido de abertura de processo de impeachment que tramita em comissão especial na Câmara dos Deputados, e o rompimento do PMDB com o governo, que deve ser oficializado nesta terça, complica as chances de o governo ter os votos necessários para barrar o impedimento.

"O governo Dilma acabou. A saída do PMDB fecha a tampa de um caixão de um governo moribundo que não tem mais condições mínimas para sinalizar o que todos nós queremos, a retomada do crescimento, a geração de empregos, a melhoria dos indicadores sociais", disse o tucano em entrevista a correspondentes estrangeiros.

“A saída do PMDB levará com ele outras forças partidárias que ainda sustentavam o governo", acrescentou.

Aécio disse ter se reunido com Temer e oferecido ao vice, que também preside o PMDB, apoio em um governo de transição, que assumiria o país em caso de impeachment de Dilma. O tucano garantiu que não condicionou o apoio a cargos, alegando que ocupar ministérios em um eventual governo Temer "não é prioridade para o PSDB".

"A nossa primeira aliança deve ser em torno de um programa mínimo e emergencial", disse. "Nós estaremos dispostos a construir um ambiente adequado para que essa agenda emergencial possa ser colocada em curso."

O PMDB reunirá nesta tarde seu diretório nacional e deve decidir por aclamação pelo rompimento do partido, o maior da base aliada, com o governo da presidente Dilma Rousseff.

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Dilma é alvo de um pedido de abertura de processo de impeachment que tramita em comissão especial na Câmara dos Deputados, e o rompimento do PMDB com o governo, que deve ser oficializado nesta terça, complica as chances de o governo ter os votos necessários para barrar o impedimento.

"O governo Dilma acabou. A saída do PMDB fecha a tampa de um caixão de um governo moribundo que não tem mais condições mínimas para sinalizar o que todos nós queremos, a retomada do crescimento, a geração de empregos, a melhoria dos indicadores sociais", disse o tucano em entrevista a correspondentes estrangeiros.

“A saída do PMDB levará com ele outras forças partidárias que ainda sustentavam o governo", acrescentou.

Aécio disse ter se reunido com Temer e oferecido ao vice, que também preside o PMDB, apoio em um governo de transição, que assumiria o país em caso de impeachment de Dilma. O tucano garantiu que não condicionou o apoio a cargos, alegando que ocupar ministérios em um eventual governo Temer "não é prioridade para o PSDB".

"A nossa primeira aliança deve ser em torno de um programa mínimo e emergencial", disse. "Nós estaremos dispostos a construir um ambiente adequado para que essa agenda emergencial possa ser colocada em curso."

O PMDB reunirá nesta tarde seu diretório nacional e deve decidir por aclamação pelo rompimento do partido, o maior da base aliada, com o governo da presidente Dilma Rousseff.

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