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Aécio diz que respeitará contratos, mas critica Mais Médicos

Tucano questionou a posterior contratação de profissionais estrangeiros para suprir as necessidades da população mais carente do país

Aécio Neves (PSDB) durante encontro com profissionais de saúde, em Brasília (Igo Estrela/Coligação Muda Brasil)

Aécio Neves (PSDB) durante encontro com profissionais de saúde, em Brasília (Igo Estrela/Coligação Muda Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 23h03.

Brasília - O candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves, afirmou nesta terça-feira que respeitará os contratos do programa Mais Médicos, implementado em 2013, inclusive com aumento salarial, mas questionou a posterior contratação de profissionais estrangeiros para suprir as necessidades da população mais carente do país.

'Os médicos estrangeiros são uma solução paliativa. Os cubanos têm prazo de validade, ficarão aqui por três anos. O que eu pretendo é que não haja mais necessidade de médicos estrangeiros no Brasil', declarou Aécio em um encontro com representantes da Associação Médica Brasileira (AMB).

O candidato destacou que seu programa de governo prevê que as vagas dos profissionais estrangeiros sejam 'ocupadas por brasileiros formados', que iniciem um plano de carreira nacional.

Em 2013, 15 mil médicos estrangeiros - 11 mil deles cubanos - foram contratados pelo governo para trabalhar em áreas mais carentes do país.

Apesar das críticas ao programa iniciado pela presidente Dilma Rousseff, Aécio indicou que buscará equiparar os salários dos profissionais cubanos.

Segundo o contrato entre o Ministério da Saúde do Brasil e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPS), cada estrangeiro ganha US$ 4.200 por um contrato de três anos, mas os cubanos não recebem seu salário diretamente, e sim do governo de Havana, que lhes repassa apenas US$ 1.245.

Em seu programa de governo, Aécio incluiu ainda a construção de 500 centros de especialidade para atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS).

A AMB declarou apoio formal à candidatura de Aécio, que, durante o encontro com os profissionais da medicina, enfatizou a necessidade de 'revolucionar' a infraestrutura do país com a construção de estradas, ferrovias, escolas e hospitais.

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