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Aécio diz que falta clareza em posicionamento de Dilma

Mais cedo, Dilma destacou que o governo pagou "tudo" o que o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que era devido às instituições de crédito

Senador Aécio Neves (PSDB-MG): "falta clareza, como de costume, nos posicionamentos da presidente Dilma" (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2016 às 17h34.

Brasília - O presidente nacional do PSDB , senador Aécio Neves (MG), divulgou uma nota nesta sexta-feira, 15, criticando as declarações desta manhã da presidente Dilma Rousseff.

Em café da manhã com jornalistas, a petista não reconheceu que o governo tenha cometido erro com as chamadas "pedaladas fiscais".

A presidente comparou a situação vivida no ano passado ao período em que os brasileiros não tinham a obrigatoriedade de usar cinto de segurança.

"Falta clareza, como de costume, nos posicionamentos da presidente Dilma. Antes, ela dizia que seu governo não realizou manobras com as contas públicas, que era tudo uma invenção da oposição", diz o tucano no início da nota.

"Após a condenação pelo TCU, a presidente continuou negando e, agora, ela admite que as manobras ocorreram, fazendo uma curiosa alusão ao cinto de segurança, que, além de ser necessário para enfrentar as manobras temerárias que o governo comete, nos faz pensar que é exatamente este o principal problema hoje da presidente da República: ninguém mais confia na sua condução do País", emenda o senador.

Mais cedo, Dilma destacou que o governo pagou "tudo" o que o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que era devido às instituições de crédito.

"Nós não reconhecemos o erro porque, quando o cinto de segurança não era previsto na legislação, os 200 milhões de brasileiros não estavam cometendo nenhum equívoco, simplesmente a legislação não previa.

A mesma coisa aconteceu com o governo: a legislação não previa e, como o tribunal começou a prever, não queremos entrar nesse tipo de disputa, então pagamos", disse a presidente.

Na nota, Aécio critica o discurso petista do "nós contra eles" e diz que Dilma "se coloca como uma vítima". O líder do PSDB afirma que o governo precisa apresentar "um conjunto consistente de reformas estruturais".

"Mas o governo não sabe o que fazer e a presidente Dilma não é a líder que o Brasil precisa para superar a enorme crise a que ela e seu governo nos levaram", concluiu.

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Em café da manhã com jornalistas, a petista não reconheceu que o governo tenha cometido erro com as chamadas "pedaladas fiscais".

A presidente comparou a situação vivida no ano passado ao período em que os brasileiros não tinham a obrigatoriedade de usar cinto de segurança.

"Falta clareza, como de costume, nos posicionamentos da presidente Dilma. Antes, ela dizia que seu governo não realizou manobras com as contas públicas, que era tudo uma invenção da oposição", diz o tucano no início da nota.

"Após a condenação pelo TCU, a presidente continuou negando e, agora, ela admite que as manobras ocorreram, fazendo uma curiosa alusão ao cinto de segurança, que, além de ser necessário para enfrentar as manobras temerárias que o governo comete, nos faz pensar que é exatamente este o principal problema hoje da presidente da República: ninguém mais confia na sua condução do País", emenda o senador.

Mais cedo, Dilma destacou que o governo pagou "tudo" o que o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que era devido às instituições de crédito.

"Nós não reconhecemos o erro porque, quando o cinto de segurança não era previsto na legislação, os 200 milhões de brasileiros não estavam cometendo nenhum equívoco, simplesmente a legislação não previa.

A mesma coisa aconteceu com o governo: a legislação não previa e, como o tribunal começou a prever, não queremos entrar nesse tipo de disputa, então pagamos", disse a presidente.

Na nota, Aécio critica o discurso petista do "nós contra eles" e diz que Dilma "se coloca como uma vítima". O líder do PSDB afirma que o governo precisa apresentar "um conjunto consistente de reformas estruturais".

"Mas o governo não sabe o que fazer e a presidente Dilma não é a líder que o Brasil precisa para superar a enorme crise a que ela e seu governo nos levaram", concluiu.

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