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Aécio diz que debate teve ataques irresponsáveis

Candidato disse que a presidente usou o encontro para falar do passado e fazer ataques pessoais mentirosos

Aécio Neves (PSDB) conversa com assessor durante intervalo do debate organizado pelo SBT, em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 21h04.

São Paulo - O candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) afirmou ao deixar o debate do SBT que a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) usou o encontro desta quinta-feira, 15, para falar do passado e fazer ataques pessoais mentirosos.

"Não consegui entender a presidente, ela não conseguiu falar de uma proposta em relação a absolutamente nada. Não sei se mal orientada pelo seu marqueteiro ou um pouco nervosa, mas ela faz a campanha dos ataques e do passado", disse, reforçando que "que ela mesmo sabe que os ataques pessoais feitos são totalmente irresponsáveis e infundados."

Aécio disse que resumiria o debate entre duas posturas opostas.

"Um candidato de oposição querendo falar de propostas e olhando para o futuro e a candidata de governo desesperada pelas perspectivas que se apresentam na sua frente na eleição falando do passado", disse.

O tucano voltou a dizer que Dilma parecia querer debater com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e disse que ele é o candidato de 2015 e não o de 1994.

"Às vezes, tive a impressão que ela me olhava e enxergava o presidente Fernando Henrique. Eu sou o candidato para governar o Brasil não em 94, mas em 2015. A impressão é que a candidata oficial quer disputar as eleições de 94 e 98 com FHC, eu quero disputar essas eleições, vencê-las e encerrar esse ciclo do governo que ai está."

Aécio afirmou ainda que Dilma parece ter incorporado o mundo da propaganda ao não reconhecer problemas como a inflação e o controle de fronteiras.

"De tanto gravar programa eleitoral ela acabou incorporando a propaganda do PT, do seu partido. Acho que ela está vivendo dentro da propaganda do PT", afirmou.

Questionado se houve algum constrangimento quando Dilma o perguntou sobre a Lei Seca, Aécio, que no debate reconheceu não ter feito o teste do bafômetro, disse que preferia que o debate tivesse sido propositivo. "Mas não me nego a dar resposta a qualquer questão", disse.

O candidato tucano aproveitou para criticar o fato de alguns ministros, a exemplo de Aloizio Mercadante, terem se licenciado do governo para se dedicar exclusivamente à campanha de Dilma e disse que o governo abandonou o Brasil.

"É quase um transatlântico à deriva. Você não vê mais ministro trabalhando no governo, nem a própria candidata, só vê eles fazendo campanha", disse. "É preciso de alguém que tenha autoridade para ter o controle desse transatlântico e que o leve a um porto seguro."

Dilma Rousseff saiu sem falar com a imprensa. No fim do debate, Dilma teve uma crise de pressão baixa. Os repórteres gritaram, do cercado onde estavam, se ela estava melhor e ela respondeu apenas: "Estou ótima".

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São Paulo - O candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) afirmou ao deixar o debate do SBT que a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) usou o encontro desta quinta-feira, 15, para falar do passado e fazer ataques pessoais mentirosos.

"Não consegui entender a presidente, ela não conseguiu falar de uma proposta em relação a absolutamente nada. Não sei se mal orientada pelo seu marqueteiro ou um pouco nervosa, mas ela faz a campanha dos ataques e do passado", disse, reforçando que "que ela mesmo sabe que os ataques pessoais feitos são totalmente irresponsáveis e infundados."

Aécio disse que resumiria o debate entre duas posturas opostas.

"Um candidato de oposição querendo falar de propostas e olhando para o futuro e a candidata de governo desesperada pelas perspectivas que se apresentam na sua frente na eleição falando do passado", disse.

O tucano voltou a dizer que Dilma parecia querer debater com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e disse que ele é o candidato de 2015 e não o de 1994.

"Às vezes, tive a impressão que ela me olhava e enxergava o presidente Fernando Henrique. Eu sou o candidato para governar o Brasil não em 94, mas em 2015. A impressão é que a candidata oficial quer disputar as eleições de 94 e 98 com FHC, eu quero disputar essas eleições, vencê-las e encerrar esse ciclo do governo que ai está."

Aécio afirmou ainda que Dilma parece ter incorporado o mundo da propaganda ao não reconhecer problemas como a inflação e o controle de fronteiras.

"De tanto gravar programa eleitoral ela acabou incorporando a propaganda do PT, do seu partido. Acho que ela está vivendo dentro da propaganda do PT", afirmou.

Questionado se houve algum constrangimento quando Dilma o perguntou sobre a Lei Seca, Aécio, que no debate reconheceu não ter feito o teste do bafômetro, disse que preferia que o debate tivesse sido propositivo. "Mas não me nego a dar resposta a qualquer questão", disse.

O candidato tucano aproveitou para criticar o fato de alguns ministros, a exemplo de Aloizio Mercadante, terem se licenciado do governo para se dedicar exclusivamente à campanha de Dilma e disse que o governo abandonou o Brasil.

"É quase um transatlântico à deriva. Você não vê mais ministro trabalhando no governo, nem a própria candidata, só vê eles fazendo campanha", disse. "É preciso de alguém que tenha autoridade para ter o controle desse transatlântico e que o leve a um porto seguro."

Dilma Rousseff saiu sem falar com a imprensa. No fim do debate, Dilma teve uma crise de pressão baixa. Os repórteres gritaram, do cercado onde estavam, se ela estava melhor e ela respondeu apenas: "Estou ótima".

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