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Aécio diz que considera decisão de Mendes adequada

Ministro do STF autorizou continuação das investigações contra Aécio na CPI dos Correios

Aécio Neves: a investigação "contribui para garantir transparência ao processo", diz o senador (Waldemir Barreto/Agência Senado/Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2016 às 21h38.

Brasília - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que considera "adequada" a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), que autorizou a Procuradoria-geral da República (PGR) a continuar as investigações contra ele. Segundo Aécio, a investigação "contribui para garantir transparência ao processo".

Aécio reforçou que a sua solicitação ao Senado para ter acesso aos documentos do colegiado, ativo entre 2005 e 2006, "seguiu estritamente a legislação vigente, que permite a qualquer cidadão pedir ao Congresso pesquisa de documentos, o que foi feito pelo setor competente".

Nesta segunda-feira, 17, Gilmar Mendes atendeu ao pedido da PGR para que a Polícia Federal tivesse acesso a vídeos do transporte de documentos da CPI dos Correios para o arquivo do Senado, em maio deste ano, a pedido de Aécio, no dia em que foi aberto inquérito sobre ele.

Aécio é suspeito de maquiar dados sobre o Banco Rural na CPI dos Correios, em 2005. A denúncia é fruto da delação premiada do senador cassado Delcídio Amaral, que foi presidente do colegiado. Segundo Delcídio, Aécio tentou, por intermédio de outras pessoas, convencê-lo a prorrogar o prazo de entrega de documentos do Rural.

O objetivo dos investigadores da PF é analisar os vídeos para identificar o servidor responsável por levar as caixas e o itinerário pelo qual passou o carrinho com documentos da CPI.

Mendes também mandou que sejam comparados os números das caixas transportadas com os que foram pedidos no ofício encaminhado por Aécio pedindo acesso aos documentos, além de que o Banco Rural apresente cópias de todos os documentos encaminhados a CPI.

A decisão do ministro do STF é do dia 4 de outubro, mas só foi publicada hoje.

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Aécio reforçou que a sua solicitação ao Senado para ter acesso aos documentos do colegiado, ativo entre 2005 e 2006, "seguiu estritamente a legislação vigente, que permite a qualquer cidadão pedir ao Congresso pesquisa de documentos, o que foi feito pelo setor competente".

Nesta segunda-feira, 17, Gilmar Mendes atendeu ao pedido da PGR para que a Polícia Federal tivesse acesso a vídeos do transporte de documentos da CPI dos Correios para o arquivo do Senado, em maio deste ano, a pedido de Aécio, no dia em que foi aberto inquérito sobre ele.

Aécio é suspeito de maquiar dados sobre o Banco Rural na CPI dos Correios, em 2005. A denúncia é fruto da delação premiada do senador cassado Delcídio Amaral, que foi presidente do colegiado. Segundo Delcídio, Aécio tentou, por intermédio de outras pessoas, convencê-lo a prorrogar o prazo de entrega de documentos do Rural.

O objetivo dos investigadores da PF é analisar os vídeos para identificar o servidor responsável por levar as caixas e o itinerário pelo qual passou o carrinho com documentos da CPI.

Mendes também mandou que sejam comparados os números das caixas transportadas com os que foram pedidos no ofício encaminhado por Aécio pedindo acesso aos documentos, além de que o Banco Rural apresente cópias de todos os documentos encaminhados a CPI.

A decisão do ministro do STF é do dia 4 de outubro, mas só foi publicada hoje.

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