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Aécio diz que atual modelo econômico já se esgotou

Senador teve um encontro com os representantes das 40 maiores indústrias do país em evento promovido pelo Iedi

Aécio Neves (PSDB): senador foi questionado sobre como pretende implantar as reformas necessárias ao desenvolvimento do País (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 19h00.

São Paulo - Depois de se reunir com o Sindicato Nacional dos Aposentados na manhã desta segunda-feira, em São Paulo, o senador e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves , teve um encontro com os representantes das 40 maiores indústrias do país, como Natura e Odebrecht, em evento promovido pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

No menu principal do almoço que reuniu o tucano e os representantes do PIB brasileiro estava a manifestação do empresariado, corroborada no discurso de Aécio, de que o modelo econômico vigente no País já se esgotou e que é preciso buscar uma nova alternativa.

"Não há dúvida de que este ciclo se esgotou, e não apenas para o empresariado, mas para toda a sociedade", disse o presidente do Iedi e sócio-fundador da Natura, Pedro Passos.

Passos foi protagonista, em fevereiro, de uma polêmica envolvendo o Iedi e o governo da presidente Dilma Rousseff. Na ocasião, em uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele criticou o ambiente econômico, a baixa taxa de investimento, a falta de um clima de confiança e de clareza nas decisões econômicas e disse que o modelo atual estava esgotado.

Em contrapartida, foi criticado pelo então ministro Fernando Pimentel, que disse que o Iedi tinha viés partidário porque Passos era sócio de Guilherme Leal na Natura, candidato a vice na chapa de Marina Silva nas eleições presidenciais de 2010.

A ex-senadora integra hoje a chapa oposicionista de Eduardo Campos (PSB). Indagado como andam as relações com o governo Dilma, ele disse: "Muito boa e profissional, o que eu fiz (em fevereiro) foi um alerta de um momento do País."

Para a maioria do empresariado presente no evento do Iedi, o clima de mudança ainda impera neste momento. Pedro Passos disse que o Brasil precisa de novos conceitos e se inserir mais efetivamente na economia internacional.

"O Brasil precisa ter uma participação maior, não pode se afastar dos grandes blocos. E não podemos perder o momento deste ano eleitoral para fazer este debate (sobre as mudanças que o País precisa)", reiterou na entrevista ao Broadcast Político.

O presidente do Iedi disse que Aécio Neves se posicionou de forma direta e convicta, "com muita propriedade", e que o encontro foi muito bom. Outros presidenciáveis, segundo ele, serão convidados pelo instituto para discutir os rumos do País.

Reforma política

Na conversa com o empresariado, Aécio Neves foi questionado sobre como pretende implantar as reformas necessárias ao desenvolvimento do País.

Segundo um dos participantes, o tucano disse que, se for eleito, já no primeiro dia de mandato, irá criar um grupo para simplificar os tributos no País. Além disso, dará prioridade à reforma política para "eliminar a política de cooptação, em vez de coalizão". O senador mineiro também afirmou que pretende governar para restabelecer a competitividade e eliminar o custo Brasil.

Na mesma linha do que os empresários reivindicam, Aécio disse que pretende mudar o atual modelo (econômico) que, segundo ele, já se esgotou e vem dificultando a vida das empresas no País.

"Não é algo contra o partido A ou B, é a favor da mudança de modelo", disse o tucano aos industriais. Ele disse também que o Iedi já percebeu a gravidade do quadro de desindustrialização que toma conta do País e criticou ainda a alta carga tributária, motivo de reclamação de boa parte dos presentes no almoço.

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No menu principal do almoço que reuniu o tucano e os representantes do PIB brasileiro estava a manifestação do empresariado, corroborada no discurso de Aécio, de que o modelo econômico vigente no País já se esgotou e que é preciso buscar uma nova alternativa.

"Não há dúvida de que este ciclo se esgotou, e não apenas para o empresariado, mas para toda a sociedade", disse o presidente do Iedi e sócio-fundador da Natura, Pedro Passos.

Passos foi protagonista, em fevereiro, de uma polêmica envolvendo o Iedi e o governo da presidente Dilma Rousseff. Na ocasião, em uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele criticou o ambiente econômico, a baixa taxa de investimento, a falta de um clima de confiança e de clareza nas decisões econômicas e disse que o modelo atual estava esgotado.

Em contrapartida, foi criticado pelo então ministro Fernando Pimentel, que disse que o Iedi tinha viés partidário porque Passos era sócio de Guilherme Leal na Natura, candidato a vice na chapa de Marina Silva nas eleições presidenciais de 2010.

A ex-senadora integra hoje a chapa oposicionista de Eduardo Campos (PSB). Indagado como andam as relações com o governo Dilma, ele disse: "Muito boa e profissional, o que eu fiz (em fevereiro) foi um alerta de um momento do País."

Para a maioria do empresariado presente no evento do Iedi, o clima de mudança ainda impera neste momento. Pedro Passos disse que o Brasil precisa de novos conceitos e se inserir mais efetivamente na economia internacional.

"O Brasil precisa ter uma participação maior, não pode se afastar dos grandes blocos. E não podemos perder o momento deste ano eleitoral para fazer este debate (sobre as mudanças que o País precisa)", reiterou na entrevista ao Broadcast Político.

O presidente do Iedi disse que Aécio Neves se posicionou de forma direta e convicta, "com muita propriedade", e que o encontro foi muito bom. Outros presidenciáveis, segundo ele, serão convidados pelo instituto para discutir os rumos do País.

Reforma política

Na conversa com o empresariado, Aécio Neves foi questionado sobre como pretende implantar as reformas necessárias ao desenvolvimento do País.

Segundo um dos participantes, o tucano disse que, se for eleito, já no primeiro dia de mandato, irá criar um grupo para simplificar os tributos no País. Além disso, dará prioridade à reforma política para "eliminar a política de cooptação, em vez de coalizão". O senador mineiro também afirmou que pretende governar para restabelecer a competitividade e eliminar o custo Brasil.

Na mesma linha do que os empresários reivindicam, Aécio disse que pretende mudar o atual modelo (econômico) que, segundo ele, já se esgotou e vem dificultando a vida das empresas no País.

"Não é algo contra o partido A ou B, é a favor da mudança de modelo", disse o tucano aos industriais. Ele disse também que o Iedi já percebeu a gravidade do quadro de desindustrialização que toma conta do País e criticou ainda a alta carga tributária, motivo de reclamação de boa parte dos presentes no almoço.

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