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Aécio critica veto de Dilma a trecho do Mais Médicos

Trecho retirado previa que os médicos, para participar, futuramente, do programa, teriam de integrar uma carreira profissional específica

Senador Aécio Neves: trecho retirdado teria sido fruto de um acordo articulado com o PSDB (José Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 19h11.

Brasília - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou nesta quarta-feira, 23, a presidente Dilma Rousseff por ter vetado um trecho da lei sancionada por ela que instituiu o Programa Mais Médicos .

Fruto de um acordo, segundo Aécio, articulado com o PSDB, o trecho retirado da lei por Dilma e divulgado nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU) previa que os médicos, para participar, futuramente, do programa, teriam de integrar uma carreira profissional específica.

Ele disse que o acerto foi fruto de uma emenda apresentada pelo presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado federal Marcus Pestana. Aécio disse que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ligou para Pestana com o objetivo de discutir o assunto. O senador do PSDB de Minas Gerais classificou como lamentável a decisão da presidente.

"É algo contraditório porque a presidente faz ali um desagravo ao qual todos nós unimos ao médico cubano que foi recebido indevidamente quando chegou ao Brasil (na cerimônia de sanção do programa nesta quarta, no Palácio do Planalto) e, ao mesmo tempo, faz um agravo grave aos médicos brasileiros ao negarmos a construção definitiva de uma carreira com o crescimento sustentado", criticou.

De acordo com Aécio, somente medidas de curto prazo e de marketing eleitoral têm prevalecido "em última instância" nas decisões tomadas por Dilma.

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Fruto de um acordo, segundo Aécio, articulado com o PSDB, o trecho retirado da lei por Dilma e divulgado nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU) previa que os médicos, para participar, futuramente, do programa, teriam de integrar uma carreira profissional específica.

Ele disse que o acerto foi fruto de uma emenda apresentada pelo presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado federal Marcus Pestana. Aécio disse que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ligou para Pestana com o objetivo de discutir o assunto. O senador do PSDB de Minas Gerais classificou como lamentável a decisão da presidente.

"É algo contraditório porque a presidente faz ali um desagravo ao qual todos nós unimos ao médico cubano que foi recebido indevidamente quando chegou ao Brasil (na cerimônia de sanção do programa nesta quarta, no Palácio do Planalto) e, ao mesmo tempo, faz um agravo grave aos médicos brasileiros ao negarmos a construção definitiva de uma carreira com o crescimento sustentado", criticou.

De acordo com Aécio, somente medidas de curto prazo e de marketing eleitoral têm prevalecido "em última instância" nas decisões tomadas por Dilma.

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