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Aécio ataca governo por recessão e diz que é preciso mudança

Candidato culpou o governo pelo fraco desempenho da economia brasileira, que entrou em recessão técnica no segundo trimestre


	Candidato Aécio Neves: "mais do que nunca fica claro que este modelo que está aí fracassou"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Candidato Aécio Neves: "mais do que nunca fica claro que este modelo que está aí fracassou" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2014 às 14h32.

São Paulo - O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, responsabilizou nesta sexta-feira o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), que busca a reeleição, pelo fraco desempenho da economia brasileira, que entrou em recessão técnica no segundo trimestre. "Hoje é um dia triste para o Brasil, o país entrou em recessão técnica", disse Aécio a jornalistas em São Paulo.

"Na verdade, o governo do PT terminou antes da hora e o legado será crescimento baixo, investimento baixo, com inflação alta, juros altos e uma perda crescente da confiança na nossa economia, o que impacta nos investimentos e no emprego." O Produto Interno Bruto do Brasil caiu 0,6 por cento no segundo trimestre sobre os primeiros três meses do ano, com forte retração nos investimentos e na indústria, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira.

Como o resultado do primeiro trimestre sobre os últimos meses de 2103 foi revisado para contração de 0,2 por cento, o país entrou no que os economistas chamam de recessão técnica, que é quando a atividade econômica cai por dois trimestres seguidos.

"Mais do que nunca fica claro que este modelo que está aí fracassou", disse Aécio, acrescentando que é preciso mudar e que ele representa a mudança consistente.

"Na verdade o atual governo fracassou, e fracassou principalmente na condução da economia brasileira." Perguntado sobre as últimas pesquisas eleitorais --nas quais aparece em terceiro lugar, atrás de Marina Silva, nova candidata do PSB, que se aproxima de Dilma no primeiro turno e bate a petista no segundo turno--, Aécio voltou a criticar o que chamou de "mudança do improviso".

"A grande questão que se colocará daqui por diante é: que mudança nós queremos para o Brasil? A mudança do improviso ou a mudança consistente, verdadeira, que pode levar o Brasil a um novo patamar de desenvolvimento?" Antes das declarações de Aécio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o PIB do segundo trimestre foi afetado por menos dias úteis e que já está havendo crescimento neste trimestre e que a perspectiva é de crescimento moderado no período de julho a setembro.

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