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Advogados protocolam impeachment de governadora do Maranhão

Grupo acusa a governadora de omissão na crise que afetou o sistema prisional maranhense

Roseana Sarney em inauguração de programa do governo do Maranhão (Divulgação / Governo do Estado do Maranhão)
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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 18h57.

São Paulo - Um grupo de advogados que atuam na defesa dos direitos humanos protocolou nesta terça-feira na Assembleia Legislativa do Maranhão um pedido de impeachment da governadora do Estado, Roseana Sarney (PMDB), a quem acusam de omissão na crise que afetou o sistema prisional maranhense.

O Estado ganhou as manchetes nas primeiras semanas de 2014 por causa da crise vivida no presídio de Pedrinhas, onde presos têm sido assassinados e decapitados, e pela onda de violência que chegou a matar uma criança na capital, São Luís, depois que o ônibus em que ela estava foi incendiado por bandidos.

"Eles (advogados) argumentam que a governadora se omitiu ao não garantir os direitos humanos dos detentos de Pedrinhas", disse à Reuters por telefone o deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), que faz parte do bloco de oposição ao governo de Roseana e recebeu o pedido dos advogados como membro da comissão de recesso do Legislativo maranhense.

Entre os relatos de abusos de direitos humanos em Pedrinhas está o de que mulheres que fazem visitas íntimas a detentos sofrem abuso sexual na unidade.

O parlamentar disse que a partir do recebimento do documento, o presidente da Assembleia, Arnaldo Melo (PMDB), tem o prazo de 15 dias para criar uma comissão para analisar o pedido. A governadora terá o mesmo prazo para se defender das acusações e, depois disso, a comissão também terá 15 dias para decidir se abre ou não um processo de impeachment.

Othelino, que é do mesmo partido do presidente da Embratur e pré-candidato ao governo do Maranhão na eleição deste ano pelo PCdoB, Flávio Dino, disse que o bloco de oposição a Roseana na Assembleia maranhense ainda vai estudar o pedido para decidir qual posição irá tomar.

Os parlamentares que apoiam o governo de Roseana, filha do senador José Sarney (PMDB-AP), são maioria na Assembleia Legislativa do Maranhão.

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São Paulo - Um grupo de advogados que atuam na defesa dos direitos humanos protocolou nesta terça-feira na Assembleia Legislativa do Maranhão um pedido de impeachment da governadora do Estado, Roseana Sarney (PMDB), a quem acusam de omissão na crise que afetou o sistema prisional maranhense.

O Estado ganhou as manchetes nas primeiras semanas de 2014 por causa da crise vivida no presídio de Pedrinhas, onde presos têm sido assassinados e decapitados, e pela onda de violência que chegou a matar uma criança na capital, São Luís, depois que o ônibus em que ela estava foi incendiado por bandidos.

"Eles (advogados) argumentam que a governadora se omitiu ao não garantir os direitos humanos dos detentos de Pedrinhas", disse à Reuters por telefone o deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), que faz parte do bloco de oposição ao governo de Roseana e recebeu o pedido dos advogados como membro da comissão de recesso do Legislativo maranhense.

Entre os relatos de abusos de direitos humanos em Pedrinhas está o de que mulheres que fazem visitas íntimas a detentos sofrem abuso sexual na unidade.

O parlamentar disse que a partir do recebimento do documento, o presidente da Assembleia, Arnaldo Melo (PMDB), tem o prazo de 15 dias para criar uma comissão para analisar o pedido. A governadora terá o mesmo prazo para se defender das acusações e, depois disso, a comissão também terá 15 dias para decidir se abre ou não um processo de impeachment.

Othelino, que é do mesmo partido do presidente da Embratur e pré-candidato ao governo do Maranhão na eleição deste ano pelo PCdoB, Flávio Dino, disse que o bloco de oposição a Roseana na Assembleia maranhense ainda vai estudar o pedido para decidir qual posição irá tomar.

Os parlamentares que apoiam o governo de Roseana, filha do senador José Sarney (PMDB-AP), são maioria na Assembleia Legislativa do Maranhão.

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